VIOLÊNCIA:
Rio violento é a rota do inferno
NOTA OFICIAL
A
Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI vêm a público manifestar seu repudio, por meio de
nota oficial divulgada em decorrência da incessante onda de violência que
assola o Estado do Rio de Janeiro.
São constantes e inúmeras mortes
em confrontos com as forças policiais e ação de bandidos, que a cada momento
fazem vitimas fatais em seus ataques a população civil e as forças policiais.
Para o presidente da ANI, Roberto
Monteiro Pinho, "os meios materiais, com o uso de armas, inclusive letais
de grosso calibre, cassetetes e outros artifícios de combate, se constitui numa
ação DESUMANA e CRUEL se não usado de forma eficiente e dentro das normas de
treinamento permitido pelo arcabouço legal que garante ação armada em casos de
necessidade extrema. O mau uso acaba por ferir transeuntes, impedindo o ‘ir e
vir’ da população, por conta de suas obrigações profissionais e outras
necessárias a sua locomoção. O tema é deveras cruel e não pode servir de
argumento político de cunho de responsabilidade. A população não quer disputa
eleitoral entre chefes de estado, REQUER no âmago do seu direito a SOLUÇÃO".
O
fato é que durante o mandato do governador Wilson José Witzel também dispararam
as mortes cometidas por agentes do Estado: houve um aumento de 16% nos
primeiros oito meses de 2019 com relação ao mesmo período do ano passado.
No estado democrático e de
direito, a liberdade de expressão e direitos humanos não pode ser violada pelo
uso bélico e violento da força. A ANI requer através da presente nota, que
Governo do Estado investigue e puna dando publicidade de suas medidas, os
agentes que cometeram esses atos, típicos dos regimes de exceção, bem como dos
criminosos civis.
Rio de Janeiro, 12 de Novembro de
2019.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL DE IMPRENSA -
ANI
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