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COMISSÕES


Mães sem filhos 

Editoria

Há muitos anos, muitos anos mesmo. Mais de vinte anos eu faço parte de grupos na internet. Grupos de Busca e procura de pessoas desaparecidas. Um dia você olha para trás e sente tristeza, arrependimento, decepção e angústia. E por mais que queira não consegue encontrar algo de bom para lhe dar ânimo, a não ser reencontrar o seu pedaço que ficou no passado.

Assim é a grande maioria das pessoas que vem pedir ajuda para encontrar alguém, é sempre uma mulher, uma mãe sofrida. Uma mãe sem a esperança de um dia reencontrar o ou os filhos (as), que ela teve que se separar, quando estes ainda eram recém nascidos ou com poucos anos de vida.

Cada uma tem uma história triste para justificar o afastamento dos seus filhos. Existem histórias que mais parece um filme de terror. Sofrimento que somente uma mãe é capaz de passar ou suportar, por anos, anos e anos.

Eu não consegui nem amamentar, diz a mulher, aos prantos. Obrigaram-me a assinar um papel quando entreguei. Eu não sabia o que era aquilo exatamente, mas me pediram para assinar. Ao falar sobre a saudade, ela se emociona, aos prantos diz. Entregar a minha filha foi à maior burrada que eu fiz na minha vida. Não deveria ter feito, mas não tinha opção, lamenta.

Todos os Dias das Mães é uma data incompleta para todas essas mulheres. Nos seus corações sempre haverá a falta dos seus filhos. “Sentem-se torturadas pela pergunta sem resposta” Onde estão os meus filhos?” Meu Deus, não permita que eu morra, sem antes pedir perdão e ser perdoada. Dizer para o meu filho (a) porque eles foram criados longe de mim.

Assim são mulheres que há algumas décadas passadas, obrigadas ou não, deram os seus filhos para Adoção, hoje relatam a angústia e tristeza em busca de respostas sobre paradeiros dos filhos e lutam para reencontrá-los.

Quase todas as historias são comuns de brasileiras que doaram os filhos no passado. Esses casos são permeados por situações como gestações não planejadas, falta de recursos financeiros e ausência de apoio do pai da criança. Vergonha da família por ter uma filha solteira e grávida dentro de casa. Muitas das histórias das mães que doaram os filhos no passado são precedidas por situações também como abuso sexual, ou o abandono familiar. Para muitas dessas mães, entregar o filho para outra família é um gesto de amor.

A entrega de uma criança sem passar pelos trâmites judiciais é conhecida popularmente como adoção à brasileira. O procedimento ocorre, normalmente, com a participação da mãe biológica e dos pais adotivos, que registram o bebê como se fosse seu filho biológico. Esse tipo de adoção era muito comum no passado, principalmente quando a mãe era muito pobre e não conseguiria criar o bebê.

Ficando a mulher que foi obrigada a afastar-se do seu filho (a) o estigma que resulta do papel social atribuído à mulher. A sociedade a classifica como mulher desnaturada é sempre colocando a mãe como ruim, porque se fosse boa não entregaria um filho. Como se significasse falta de amor.

Há décadas isso acontece e continua acontecendo nos dias de hoje. Mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade. Planejam doar os filhos (as), acreditam que e a entrega do filho e um ato de amor, porque no momento não tem condições de criá-lo e não tem o apoio de ninguém. Essa e a única opção que elas têm escolher uma família que dará ao filho (a) tudo o que precise.

Mamãe, Não se preocupe comigo... Feche os seus olhos Finja que me vê... Pois isso é apenas um vento passageiro. Nossas vidas não nos pertencem, e apenas Deus sabe o destino de cada um de nós. Tente fugir das coisas que te fazem sofrer, principalmente quando e o Dia das mães. Somente não fuja das boas lembranças que o seu coração guardou para eternidade.

Feliz dia das Mães!

Eu não tenho mais a minha, mas admiro todas vocês, mamães.

Mamãe, nos seus braços sempre encontrei conforto e no seu coração amor infinito.

Te amo, mãe!
Feliz dia das mães a todas as mães!

Julio César Ribeiro
Escritor
Presidente da Comissão de Mobilidade Urbana e Transporte Público da ANI


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O vírus da hipocrisia!

Editoria

(...) A outra coisa é a proibição de ir à praia. Ora, as pessoas podem se aglomerar no calçadão da praia mas não podem descer na areia, nem podem mergulhar no mar. Um absurdo incoerente!

Duas coisas com relação às quais eu não me conformo nesta pandemia. A primeira é a falta de atendimento aos menos favorecidos logo que aparecem os primeiros sintomas. Muitos comparecem a hospitais e clínicas com mais de um sintoma, mas são mandados de volta para casa para tentar se curar ou morrer. Nem teste fazem! Tem centenas de pessoas morrendo assim! E daí?

Prefeitos, governadores, ministros, mais de 20 assessores do presidente, entre outras autoridades, assim que apareceram com os primeiros sintomas foram logo testados (para eles há sempre testes disponíveis), e logo receberam os medicamentos que os curaram rapidamente. Não vi nenhuma autoridade ficar sequer incomodada com a doença. E foram mais de 40 infectados! Muito, muito estranho!

A outra coisa é a proibição de ir à praia. Ora, as pessoas podem se aglomerar no calçadão da praia mas não podem descer na areia, nem podem mergulhar no mar. Um absurdo incoerente! Até os quiosques estão abertos! Sobre isto já escrevi na crônica anterior a esta, e insisto que vejo violado o direito constitucional de ir e vir! Deveria ser máscara para todos e distância mínima entre todos, mesmo na praia. Pessoas estão sendo presas por estar na praia!

Não bastasse o vírus, temos que conviver também com as aberrações que são estas proibições incoerentes, e com este tratamento médico diferenciado para autoridades e para os privilegiados de sempre. E o povo que se dane!

Ensina-nos este sistema abjeto que a desigualdade e a injustiça não pertencem nem à história, nem aos decretos e leis, mas sim à péssima natureza humana que os cria e deturpa, e que insiste em conceder privilégios aos ricos e poderosos, e em abandonar à própria sorte os mais pobres e os miseráveis.

Já me sinto velho caminhando pelo vento, muito desapontado com quase tudo o que vejo, mas hoje o meu desânimo demora muito a ir embora. O vírus me condenou à fome de abraços, mas não me tirou nem o bom senso nem a razão, muito menos a vontade de lutar contra estas injustiças.

Hoje posso mais berrar do que lutar, e minha luta sai da voz embargada que homenageia tão somente os menos favorecidos que morrendo nos revelam, sem máscaras, um sistema perverso que, se não os mata, os deixa morrer apenas por não serem amigos do rei, nem de ninguém vestido de branco, ou por não terem dinheiro para pagar pelo caríssimo acesso à boa e digna saúde privada.

O mal está entre nós, mas ele não se resume a um vírus. Pior do que o vírus são a desigualdade e a indiferença praticadas seletivamente. Vamos ao menos "berrar" pelos ninguéns que valem menos do que o vírus politiqueiro que os mata.

Berrar pelos ninguéns que estão esquecidos e "aglomerados" nas milhares de favelas espalhadas pelo país, ou que estão implorando pelo atendimento que nunca vem nas portas dos hospitais, ou que estão dormindo nas portas dos bancos e dos órgãos públicos federais esperando por um CPF ou por uma ínfima ajuda financeira. Todos eles estão apenas esperando, quase inutilmente, por uma improvável salvação!

Enquanto estas aberrações absurdas, desumanas e injustas acontecem, a polícia prende quem está na areia da praia! "Benza Deus"!


Wanderley Rebello Filho

Vice-presidente da ANI
Presidente da Comissão de Enfrentamento da Violência contra Jornalistas, Repórteres e Afins-CEV/ANI

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O direito a liberdade!

Editoria

Os dias estão sombrios, mais amigos da dor do que do amor, e mais amigos das incertezas que nos invadem e afligem, e que não nos deixam dormir. Mas, mesmo assim, uma voz amiga – para alguns inimiga – teima em sussurrar ao meu ouvido:

- Vá! Abandona tudo isto e, com ou sem máscara, vá!

Mas como posso ir se posso, ao voltar, prejudicar alguém? E pior, posso prejudicar alguém da minha família?

Engraçado viver em um mundo que hoje é habitado por milhões de prisioneiros! Só os animais e os pássaros passeiam livres sem temer o inimigo invisível, e sem ter que pedir licença a autoridades oportunistas.
Hoje o medo não é do ladrão que vai me surpreender na esquina, nem do diabo criado por religiões: hoje o medo é de respirar mal!

Um vírus pode roubar de qualquer um de nós o “respirar divino” e se esconder em nossos pulmões até nos sufocar e matar. Hoje a morte nos espreita no beijo amigo ou amante, no abraço insubstituível, e no inevitável toque de mãos.

Nós, "serezinhos" humanos prepotentes, fomos bastante mal feitos, mas acho que o Criador ainda não terminou a sua criação. Penso que Ele lá atrás, “antes do antes quando o tempo ainda não era tempo e o mundo ainda não era mundo”, penso que Ele parou tudo e disse:

- Agora, vocês que se virem! Terminem vocês o que Eu comecei! Mas, tomem muito cuidado com o livre arbítrio! Deixo para vocês os meus quatro últimos conselhos: primeiro, nunca percam a esperança; segundo, nunca deixem de lutar; terceiro, escolham sempre fazer o que é certo; e quarto, nunca se esqueçam destes três conselhos!

Então, nestes momentos sombrios de escuridão em que temos que aprender a voar tão cegos como morcegos, momentos em que as notícias e as autoridades nos confundem muito mais do que orientam, penso que já passou da hora de afastarmos de nós os conselhos de algumas autoridades indignas, e de mostrarmos que somos um povo com direitos, com autonomia e bastante indignados.

Penso que já passou da hora de exercermos o livre arbítrio, mas como Ele nos orientou, “tomem muito cuidado com o livre arbítrio”, ou seja, tomem muito cuidado com o que vocês escolherem fazer.

Porém, não aceitem ser chamados de criminosos ou terroristas por cometerem o suposto crime de defenderem seus direitos e suas liberdades, nem acreditem que por serem desobedientes irão receber o castigo eterno nas chamas do inferno.

Mas saibam sim que hoje, como nunca vimos antes, a escolha errada pode significar matar ou morrer. Ela pode ser, mais do que nunca, uma péssima escolha, o pior resultado do eterno combate entre certo e o errado.

*Wanderley Rebelo Filho – advogado, jurista, escritor e vice-presidente da Associação Nacional e Internacional de imprensa - ANI

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ESTOU DOENTE POR SUA CAUSA



Editoria

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, que o surto da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – O mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia.

O novo coronavírus (SARS-CoV-2) é um agente biológico que está enquadrado como classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para comunidade). Essa classe de risco incluiu os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento ou de prevenção. O vírus representa risco se disseminado na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa para pessoa, acometendo-as de COVID-19.

Até a data de hoje, 18 de Abril de 2020. O coronavirus infectou no Brasil um total de 33.682 pessoas. 3.257 casos a mais que o dia anterior, Levando a morte confirmada pelo COVID-19 um total de 2.141, e 36 mortes a mais que o dia anterior até as 17h de hoje, segundo o Ministério da Saúde.

As medidas de proteção são as mesmas utilizadas para prevenir doenças respiratórias, como: se uma pessoa tiver febre, tosse e dificuldade de respirar devem procurar atendimento médico assim que possível e compartilhar o histórico de viagens com o profissional de saúde; lavar as mãos com água e sabão ou com desinfetantes para mãos à base de álcool; ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou com um lenço – em seguida, jogar fora o lenço e higienizar as mãos.

Os dados do boletim divulgado neste sábado (18) pela Secretaria de Estado de Saúde mostram que foram 341 óbitos pela doença no estado, com um total de 4.349 casos confirmados. Existe ainda mais de uma centena mortes em investigação.
Nos Municípios do Estado do RJ o Governo Estadual estão adotando medidas restritivas, tudo com fundamento no poder de polícia, que autoriza a restrição do direito de propriedade e liberdade individuais, em prol da preservação de direitos fundamentais de toda a comunidade, sobretudo a saúde e a vida.

Desta forma, os profissionais da saúde, bombeiros, policiais civis e militares, são os mais expostos aos riscos sanitários do novo coronavírus (Covid19), tanto em razão das suas atividades ordinárias quanto em razão das missões de controle e fiscalização das medidas de isolamento social. No que tange ao serviço corriqueiro, destaca-se na realidade das duas corporações, para o uso compartilhado de uma série de materiais, equipamentos e espaços, tais como coletes de proteção balística e respectivas capas, armamento letal e menos letal, também das viaturas oficiais, assim como os profissionais da saúde.

Que ao desempenharem suas funções, como um desdobramento excepcional de suas atividades típicas, todos estão super expostos à contaminação.


Veja neste vídeo o desespero de uma profissional da saúde


Precisamos estar atento aos nossos profissionais, mormente quando se está em jogo direito fundamentais como a segurança pública, a liberdade de ir e vir, a integridade física, a saúde e a própria vida, seja da população, seja dos profissionais que não podem parar.

Infelizmente não é o que estamos vendo. Há desespero e medo em todo o sistema de saúde, com os profissionais desprotegidos, usando EPIs reciclados, reuso das máscaras N95 ou se protegerem com materiais de procedência duvidosa. Sem poder fugir da sua missão, na linha de frente para tentar salvar vidas, do paciente sem naquele momento, preocupar-se com a sua, somente usando o que tem, e sendo abandonados duplamente.

Não existe um setor da saúde que não se encontre reclamações, preocupações e desespero dos profissionais, seja o sofrimento próprio ou dos pacientes. O funcionário tratado com descaso e largados à própria sorte. Existem relatos de vários e vários doentes, sem a assistência. Como não olhar para quem não se contaminou por desrespeitar a quarentena. Quem quer contaminar os seus?

Contaminado você deverá ficar em quarentena, enquanto os sintomas não forem graves a recomendação é ficar em casa. Logo você que lutou tanto por todos, Logo você que fez e cumpriu o seu juramento. Este largado sozinho, entregue a sua própria sorte, em um canto escuro de um quarto nos fundo da sua casa. Levando para o seu o que você não procurou.

Então eu pergunto a você, será que o profissional que trabalha na linha de frente, para preservar a vida dos que estão e precisam ficar em quarentena, tem que ir e vir todo o dia para as suas casas, sujeito a contaminar, seus pais, esposas, maridos, filhos, irmãos e vizinhos. Esses profissionais se protegem como? Com EPIs de primeira, com a ajuda e a compreensão de todos nós e principalmente dos seus Sindicatos, Associações ou Representantes de Classes, isso é o mínimo que se espera.
Qual é o total de profissionais que não podem parar que estão contaminados no dia de hoje? Ninguém sabe! Os poucos casos que vem a público e de dor e desespero, literalmente abandonados.

Não temos uma estrutura própria para dar o suporte necessário, para esses profissionais se recuperarem. Peço aos nossos governantes dos pais, que não os abandone à própria sorte.

No meu modo de ver os governos deveriam arrendar temporariamente, um Hotel ou prédio em cada estado da federação, adaptá-lo com equipamentos mesmo que móveis, e suporte médico para dar dignidade, respeito e oportunidade de sobreviver aos nossos profissionais, que não podem parar e estão na linha de frente expondo as suas vidas para preservar as nossas.

Eu não posso deixar de reconhecer o valor e a importância também dos trabalhadores informais, autônomos, liberais, advogados, motoboys, garis, motoristas de ônibus, taxi, moto-taxi, aplicativos, cargas, condutores de trens, bondes e VLT. Domésticos, cuidadores, comércio em geral, que também deveriam ter o mesmo tratamento, dos que não podem parar.

Estamos brigando com um inimigo invisível. Todo o cuidado é pouco, se cuidem e cuide dos seus.

Deus nos abençoe e nos livre de todo o mal!

Abaixo informação da BBC

*Total de casos confirmados no mundo*: 2.233.591 - Número de mortes: 156.040.

Abaixo informação da OPAS e da OMS que divulgou notificação da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) ate o dia 17 de abril de 2020.

*Mundo*

2.074.529 casos confirmados (82.967 novos em relação ao dia anterior)
139.378 mortes (8.493 novas em relação ao dia anterior)

*Região Européia*

1.050.871 casos confirmados (37.778 novos em relação ao dia anterior)
93.480 mortes (4.163 novas em relação ao dia anterior)

*Região das Américas*

743.607 casos confirmados (36.486 novos em relação ao dia anterior)
33.028 mortes (2.783 novas em relação ao dia anterior)

*Região do Pacífico Ocidental*

127.595 casos confirmados (2.024 novos em relação ao dia anterior)
5.558 mortes (1.319 novas em relação ao dia anterior)

*Região do Mediterrâneo Oriental*

115.824 casos confirmados (4.392 novos em relação ao dia anterior)
5.662 mortes (130 novas em relação ao dia anterior)

*Região do Sudeste Asiático*

23.560 casos confirmados (1.770 novos em relação ao dia anterior)
1.051 mortes (61 novas em relação ao dia anterior)

*Região Africana*

12.360 casos confirmados (517 novos em relação ao dia anterior)
586 mortes (36 novas em relação ao dia anterior)

Veja os dados por país no relatório de situação da OMS nº 88


Julio César Ribeiro
Escritor
Presidente da Comissão de Mobilidade Urbana e Transporte Público da ANI

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Vazio, desespero, raiva, frustração, dor, angústia... Você está sendo Espionado!

Editoria

Hoje a minha pergunta é para você que não sabe como os anúncios, propagandas, ofertas, links relacionados a alguma consulta que você fez em algum momento na internet, chega até você.

Ofertas e toda a parte, assédio, relacionadas a suas consultas, ou até mesmo pesquisa de um referido assunto. Seja na sua caixa de e-mails, na página inicial da sua máquina, tablet, celular ou até mesmo em TV com conexão com a internet. Você não tem proteção ou privacidade!
Seja com os seus dados pessoais, visuais ou ate mesmo a sua localização. Basta que você tenha um aparelho conectado a internet, somente isso já é o suficiente para você não ter mais privacidade. Isso se chama monitoramento, você é espionado por todos e em todo momento.

O tempo todo, em todos os lugares. Em alguns casos, pode estar sendo monitorado até enquanto você dorme. Cada respiração, cada passo, cada quilômetro rodado, cada click numa rede social, cada "zapeada" na televisão, cada compra física ou virtual que você faz.

Estamos na era da Sociedade da Informação, é também a era do fim da privacidade e da mercantilização da intimidade, da monetização do comportamento, dos sentimentos. A internet é a superconexão, onde cada vez mais pessoas e coisas estão conectadas por mais tempo, gera uma infinidade de dados. Estes dados são coletados com ou sem o nosso consentimento, muitas vezes até mesmo sem o nosso conhecimento. Por exemplo, aparelhos de televisão “inteligentes”, as smart TV’s, se tiverem reconhecimento de voz podem, mesmo ‘desligadas’, gravar conversas e transmitir os dados pela internet para quem tiver o link. Recentemente circulou noticias de que havia vírus e trojans para atacar sistemas que possuem backdoors como smart TV’s e smartphones para fazer espionagem.

Hoje Praticamente qualquer dados do seu telefone, tablet ou computador pode ser acessado? E muito irritante você descobrir que está sendo vigiado, espionado. Imagina tudo isso acontecendo sem que você faça a mínima idéia. É a mesma coisa que saber de alguém mexendo no seu computador. Isso é uma fonte de stress garantido. Então saiba que não é exagero e nem teoria da conspiração. Você está mesmo sendo monitorado e espionado. Todos os seus arquivos expostos 24 horas por dia, sete dias por semana.

Atualmente os hacker ou espiões conseguem interceptar mensagens de celular, PC e TVs conectadas à internet no mundo inteiro. Olhe ao seu redor. Qualquer coisa que esteja ligada à internet transformou se em uma arma de espionagem. Permitindo que espiões tenham a sua localização exata, tirem fotos secretas com a câmera de um telefone e gravem conversas com microfones sem que o dono do telefone saiba. Alem do malware plantado no próprio aparelho que é alvo do 'grampo'. Você pode fazer download de arquivos, gravar áudios de microfones, imagens de webcam, ver sites visitados e quais programas estão sendo usando e ate interceptar chamadas de Skype.

Existem vários vírus, Cavalo de Tróia, ou simplesmente trojans, chamados de Medusa, Assassino, que viajam no espaço cibernético em busca de telefones celulares, videogames, computadores. Existem informações de um vírus, por exemplo, que acabou com uma das últimas seguranças que achávamos que tínhamos as mensagens criptografadas.

Quando você mandava uma mensagem usando o aplicativo no celular, ela sai criptografada, que é para não ser interceptada no caminho. E somente vira uma mensagem novamente quando chega ao celular de quem você mandou. Existem informes de que essa segurança já foi quebrada e a mensagem intercepta antes mesmo de ser codificada.

Existem também informes de que os roteadores e modens vendidos ou já instalados em nossas máquinas, já venham adulterados de fábrica, permitindo acesso total a qualquer informação na sua rede. Você adquire um firewall e ele também já vem adulterado. Transformando os nossos computadores (pcs e notebooks) também, agora celulares e TVs. Como verdadeiros espiões de tudo o que fazemos. Um grande exemplo de que tudo isso e verdadeiro basta ver que a China e a Rússia não usam mais em seus sistemas sensíveis servidores e hardwares importados.

Em todo o Brasil a quantidade de boletins de ocorrência registradas nas delegacias é inferior ao número de crimes cometidos porque na realidade, é difícil medir o número exato de ataques de hackers no país. Ou por que não houve vítima, somente a invasão, mas a vítima não era importante ou útil ou por que a invasão somente é descoberta meses ou anos depois. Existem pesquisas que somente na América Latina, são feitos mais de três milhões de ataques por dia, por meio de Cavalo de Tróia, ou simplesmente Trojan, (forma de acessar um sistema por meio de um arquivo infectado).

Quanto maior a popularidade do aplicativo de troca de mensagens mais atrai a atenção de hackers e estelionatários.

Os usuário precisa ter muita consciência do que faz. Quando instalar novos aplicativos que pedem acesso a câmeras e microfone, é preciso ver se o app é de fonte confiável e as permissões são plausíveis para o serviço que vai receber. O problema é que muitas vezes o próprio usuário instala programas que ajudam criminosos a vigiá-lo.

Todos devem tomar muito cuidado com oferta tentadora, uma ligação de um número desconhecido ou até um amigo muito próximo pedindo para que você pague um boleto. Também pode ser algum familiar pedindo um depósito bancário para ajudá-lo numa situação difícil. Essas são algumas das situações mais comuns que envolvem invasões a contas de Whatsapp e os dados de usuários de redes sociais.

É importante deixar claro que a palavra hacker, em si, não tem conotação negativa – ao contrário do que mostram filmes, jogos e séries de TV. Ela distingue uma pessoa que utiliza truques ou brechas em computação para realizar uma determinada ação. Há hackers, por exemplo, que são contratados por empresas para encontrar vulnerabilidades em seus sistemas.

Infelizmente existem os “Black hat” (ou chapéu preto, em tradução literal), que utilizam esses truques com viés criminoso. É algo que ocorre quando um hacker invade dispositivos e recolhe dados a fim de extorquir ou pedir vantagens financeiras em contrapartida pelos dados coletados.

Nem todo hacker, tem motivação financeira. Existe também o de ativismo, quando hackers invadem sistemas a fim de divulgar informações privadas para o maior público possível. Neste caso, os hackers tentam provar teorias, difamar órgãos públicos ou instituições invadindo seus sistemas, coletando dados que são vazados depois gratuitamente.

Não se esqueça de que você também é vigiado e monitorado pelos Governos Federal, Estaduais e Municipais. Pelos seus CPF - RG Cartão de Credito, Concessionárias de serviços públicos, pelos seus veículos e também dos Telefones Celulares, que através das Erbs ou Antenas usadas para o sinal, da a sua localização com erro de metros. Existem também os programas de reconhecimento facial e câmeras inteligentes estaladas em todos os lugares. Software de segurança que localiza os endereços de IPs e E-mails.

Como se proteger?

O primeiro passo para estar bem protegido é saber dos riscos existentes. É importante, inicialmente, adotar hábitos seguros na internet, não clicar em links desconhecidos recebidos. Manter o antivírus atualizado, por exemplo, é outra dica simples e essencial. Acessar somente sites com “HTTPS”, a chave é o “s”, logo após o HTTP. Fiquem especialmente atentos a este detalhe ao realizar operações financeiras, isso inclui internet banking, compras online e apostas.

Use autenticação de dois fatores: Sites e aplicativos podem ser configurados para exigir que o usuário prove mais de uma vez que é ele quem está querendo acessar o programa. Nesse caso, é pedido uma senha e um código, a ser enviado via SMS, telefone ou aparelho de token. A medida é considerada indispensável para e-mails, redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas;

Não use senhas fáceis: Esqueça as senhas que remetem a datas como aniversários ou nomes de pessoas próximas. Para estar seguro use opções com muitos dígitos, combinadas com caracteres especiais e números. Outra opção é usar um programa que gerencia senhas;

Não se conecte a redes de Wi-Fi públicas sem autenticação: É preciso evitar cair na tentação de usar a conexão de internet gratuita de lugares públicos mesmo quando o pacote de dados do celular esgotou. Isso porque é mais fácil para hackers invadirem dispositivos quando estão conectados à mesma rede sem proteção;

Mantenha aplicativos e sistemas sempre atualizados: quando grandes empresas identificam falhas de segurança, costumam enviar uma atualização de seus programas para evitar que os usuários sejam afetados. Para não cair em uma dessas falhas, usuários podem optar para escolher que a atualização aconteça de forma automática;

Use um programa de antivírus: ter um programa de antivírus instalado é fundamental para identificar possíveis ameaças;

Não clique em links duvidosos nem baixe programas suspeitos: segundo especialistas, o Brasil figura na lista dos países mais atacados porque os usuários não costumam desconfiar de promoções imperdíveis ou de imagens curiosas enviados por e-mail, SMS e aplicativos como Whatsapp;

Tenha cautela com o que você publica na internet: Criminosos procuram sites de reclamações e vasculham perfis de redes sociais para entender melhor sobre a vida das vítimas. Depois, os criminosos se aproximam das vítimas com informações detalhadas, se passando por funcionários de empresas em que estes são clientes oferecendo soluções para problemas e novos serviços. É uma tática conhecida como engenharia social.

Se faz urgente a criação de uma lei para proteger nossos dados pessoais.

Encontra se em tramitação na Câmara dos Deputados o projeto de Lei 5276/2016 que dispõem sobre a proteção de dados pessoais, utilizando o mesmo mecanismo que o Marco Civil da Internet. Precisamos acompanhar e pressionar os deputados, inclusive o relator, para que os dispositivos do projeto – que buscam garantir a proteção dos dados pessoais, com parâmetros fundamentais de garantias de direitos – sejam mantidos.

Além disso tudo, não podemos esquecer que a privacidade é a proteção de dados pessoais são quesitos indispensáveis para garantir a liberdade de expressão.


Julio César Ribeiro
Escritor




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VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL POR COMBATER O COVID-19

Editoria

Estamos vivendo um momento único no mundo, onde todos nós somos responsáveis em conter o avanço de um vírus letal. Não existe vacina e nem remédio capaz de inibir ou nos livrar da contaminação. A única arma que temos é a prevenção, com a Higienização das mão, o uso de mascaras individuais, evitar aglomerações e o recolhimento social. Quarentena rígida, principalmente para os com alguma doença crônica e idosos. A doença não perdoa ninguém, todos são alvos potenciais, sejam crianças, adultos ou idosos. Vidas estão sendo ceifadas simplesmente por falta de cuidados. hospitais de todo o mundo, não estão capacitados, seja de equipamentos ou de profissionais suficientes para tantos infectados, por essa pandemia. Obrigando os governantes a decretar restrições nos Estados e Municípios.

A pandemia do coronavírus alterou o ritmo não somente no Estado do Rio de Janeiro, mas de todas as cidades e países contaminados pelo covid-19. Entre as mudanças na rotina, estão a proibição da circulação de ônibus intermunicipais, restrições de linhas de trens e metrô, decretos sobre a lotação no transporte público, fechamento de aparelhos culturais, shoppings e redução da capacidade de bares, restaurantes e lanchonetes, aglomerações, passeios, parques e praias. O fechamento do comércio, com algumas exceções.

As exceções são para os seguintes casos:

Farmácias, Supermercados , hortifrutis. Padarias (com a recomendação de que se evitem aglomerações), Pet Shops, Postos de gasolina (lojas de conveniência, porém, devem ficar fechadas), Lojas de equipamentos médicos e ortopédicos.

O Código Penal no seu (Decreto-lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940): o 268 e o 330. O primeiro afirma que é crime contra a saúde pública “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa” – neste caso, a pena é detenção, de um mês a um ano, e multa. O segundo artigo, por sua vez, estabelece que é crime “desobedecer a ordem legal de funcionário público”, com pena de detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

Uma portaria interministerial assinada em 17 de Março de 2020, pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, autoriza o uso da polícia contra quem descumprir medidas impostas pelas autoridades para combater o contágio do coronavírus no Brasil. O documento diz que, caso haja descumprimento de medidas emergenciais adotadas por autoridades competentes, o agente infrator estará sujeito à responsabilização civil, administrativa e penal. Conforme o documento assinado pelo ministro Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta , caso o descumprimento das medidas acarretar prejuízos ao Sistema Único de Saúde (SUS), o infrator deverá indenizar o valor à União.

E inadmissível ver pessoas curtindo os dias como se fosse feriado ou final de semana prolongado. Nos seus passeios matinais e diários, nos calçadões dos bairros, praças e praias, circulando como se nada de anormal estivesse acontecendo. Fazendo as suas caminhadas, Ginásticas ou necessidades sem justificativas, normalmente.

Quando vejo essas pessoas ignorando tudo e todos, sem respeito pelas leis, ou pelas autoridades que comandam o país. Percebo que são as mesmas que também não se respeitam ou não respeitam seus familiares e entes queridos. Entendo que todos deveriam ser identificadas e monitoradas ate o final da pandemia, caso a própria ou alguém da sua família fossem infectados, pelo covid-19, o mesmo seria responsabilizados Civil e Criminalmente. A responsabilidade Civil o obrigaria a pagar todo os gastos com o seu possível tratamento ou de alguns dos familiares do seu convívio, que venham a adoecer pela falta da quarentena de todos. Criminal pelo contagio favorecido por quem não tenha respeitado as determinações impostas pela lei.

Precisamos dar apoio e liberdade para os nossos profissionais que não podem parar, trabalharem em paz, com carinho, respeito e agradecimento da nossa parte. Precisamos fazer a nossa parte e devemos respeitar nossos avós, pais, filhos esposas e maridos, bem como os nossos vizinhos e coletivo social em que vivemos.

Quanto maior o número de pessoas infectadas pelo covid-19, menor é a chance de se sobreviver sem um violento trauma para toda a vida, seja como sobrevivente ou pela perda de um ente querido. Quanto maior o número de infectados menos chances de tratamento justo terá o paciente. Imagine o infectado pelo covid-19 no seu estágio máximo, precisando de um respirador mecânico e não existir nenhum disponível, pelo elevado número de doentes, ou ter que tirar de um paciente sem chances, para atender outro com maior chances de vida.

Você que não respeitou a quarentena será o responsável por essa escolha?

Quem vai viver ou morrer, será o peso da sua consciência!

Faça a sua parte. Acredite, estamos vivendo uma guerra onde todos somos responsáveis por nossas defesas!!!

Julio Cesar Ribeiro
Presidente da Comissão de Mobilidade Urbana e Transporte Público da ANI

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TRABALHADOR x EMPRESA

Editoria

Estamos passando por uma PANDEMIA, nunca antes vista em nossa História moderna. Simplesmente a mesma, sem qualquer controle, se alastrou por todo planeta, e com isso está causando milhares de mortes e destruindo a economia Mundial.

Nos últimos dias, estamos exaustivamente analisando as medidas tomadas pelos Entes Públicos com o objetivo de aliviar o caos econômico causado em razão dessa avassaladora doença. Não estou aqui para fazer considerações se as medidas são certas ou erradas, mas uma coisa podemos ter certeza, se não houver uma enxurrada de dinheiro na economia por parte dos nossos governantes com grandes obras Públicas a ser dado início nos próximos meses, o que veremos é o agravamento do caos social, com aumento da violência, e por que não dizer a ocorrência de saques em virtude da fome.

Muito está se falando na preservação do emprego, e que as medidas Governamentais estão arrancando dos trabalhadores direitos já consolidados, mas ninguém fala que somente teremos empregos e empregados, e com isso a sua preservação, se tivermos empregos.

Os grandes empregadores são as miro e pequenas empresas, as empresas que existem em nossos bairros, dentro de pequenas galerias, nos prédios comerciais, onde na grande maioria das vezes o sócio também labuta exaustivamente com os obreiros / colaboradores. As médias e grandes empresas possuem não só um fluxo de caixa, mas também linhas de crédito mais favoráveis, o que não ocorre com as “mini”, micro e pequenas empresas, que não possuem qualquer lastro financeiro, não possuem fluxo de caixa, e muito menos créditos com taxas subsidiadas, ficando a mercê das altas taxas de juros do nosso sistema financeiro.

Muitas já estavam no verdadeiro estado de sobrevivência, não tendo ainda saído da crise de anos atrás, principalmente na Cidade do Rio de Janeiro, onde vemos centenas de lojas fechadas, prédios comerciais vazios, alto índice de violência, grande margem de desempregados; nesse ponto temos que mencionar que, se não fosse o trabalho oferecido pelos aplicativos de serviços (entregas e transporte, por exemplo) o nosso caos social estaria num estágio muito superior.

O que temos que refletir é que temos que SALVAR AS EMPRESAS, se não salvarmos as empresas não teremos empregos para salvar. E não tivermos os empregos não teremos consumo, fazendo com que a engrenagem econômica ainda mais seja travada. Não adianta nesse momento “espremer” mais ainda as empresas, por que essas, quando analisadas numa ótica micro (“mini”, micro e pequenas empresas), não terão condições de arcar com os alugueis, funcionários, concessionárias, …, não só por que não possuem fluxo de caixa para tal, mas também por que dependem da receita gerada no dia a dia para arcar com esses compromissos, e por que muitas das vezes, já se encontra devedora ou alavancadas nas instituições financeiras, o que lhe impedirão de obter qualquer crédito.

O que teremos ao sairmos da restrição de circulação e com a abertura do comércio, é que muitos não mais existirão, e com isso, muitos empregados, agora sem emprego, e não tendo onde se colocar novamente, por teremos um déficit ainda mais agravado de empregos no Rio de Janeiro. Isso sem levar em consideração, que muitos desses novos desempregados, sequer perceberão as suas verbas resiliu tórias, assolando ainda mais a Justiça do Trabalho com as demandas trabalhistas na busca de seus direitos, contra empresas e sócios na ruína financeira.

Temos que modificar os nossos conceitos consolidados desde Getúlio Vargas, num período onde a informação e os controles estatais eram quase inexistentes, visto que hoje, existe uma grande divulgação das informações por vários meios, bem como os controles estatais são muito mais eficientes, deixando a margem o emprego como conheciam, e buscarmos a criação de novos postos de trabalho. O trabalho que vai com que o ser humano cresça em todos os aspectos, e faça com que a nossa economia possa novamente andar, não importa se a mesma é formal ou informal, temos que fazer com que o “dinheiro” volte a circular de forma rápida, sob pena de uma severa e inimaginável recessão Nacional.

Já se fala em 5 milhões de demissões nos últimos dias, e esse número deve crescer consideravelmente, posto que muitas empresas, já se encontram no processo de demissão nos próximos dias o que agravará ainda mais esse número. Não podemos esquecer que tínhamos nos registros um número de desempregados no montante de 12 milhões, acreditando que esse número na verdade seja de 20 milhões extra-oficial, com mais as nossas demissões em razão dessa Pandemia, devemos alcançar facilmente um total de 30 milhões de desempregados, ou seja, aproximadamente 15% da população ativa Brasileira.

Vamos refletir, protegeremos uns poucos, em detrimento de milhares, fazendo com que milhares fiquem sem trabalho, e com isso, sem dinheiro, sem poder consumir, piorando ainda mais o caos social e econômico. É hora de revermos os nossos conceitos de trabalho x emprego. E por fim, TODOS EM CASA, TODOS EM CASA, e com isso, vamos sair com saúde dessa situação.


Ricardo Braga França
Advogado e diretor jurídico da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI
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A DIFÍCIL VIDA FÁCIL


Editoria


A prostituição em si não é crime no Brasil, somente o lenocínio (exploração de mulheres). Com isso, é um seguimento profissional em franca expansão. No Rio de Janeiro, até há bem pouco tempo, a sexualidade era restrita apenas ao combalido “Cine Íris”, na forma de filmes pornôs e de shows de strip-tease. Agora, com a modernidade, a moda são casas de “Fast-Sex” (Sexo rápido), com grande movimento na hora do almoço.

Com a crise por causa do coronavírus, a prostituição do Rio de Janeiro, passa por seu pior momento da história. As ruas vazias e hostis, o baixo movimento escancara ainda mais a condição de insegurança e o pavor de uma contaminação, muito mais pelo Covid-19 do que por uma DST. Os redutos de travestis, garotas de programa e notívagos, encontram-se abandonados.

Existem no Rio de Janeiro vários bares, lanchonetes, salões de beleza, lojas, táxis e ambulantes ligados indiretamente à indústria do sexo. Em um dos maiores redutos do submundo da exploração sexual na capital fluminense, na Vila Mimosa, existem 15 prostíbulos virados para a Rua Sotero dos Reis. Normalmente mais de 2.400 prostitutas costumam encher as calçadas e boates vendendo sexo. As “contenções impostas pelo Governo” e a “pandemia” tem assustado mais do que a própria Covid-19.

Prostitutas e Travestis “desistem” da noite, dos seus trabalhos, dos seus clientes ou os seus clientes os abandonaram a própria sorte. De que adianta estar nos seus pontos de trabalho, se para quem eles ali estão, está escondido em sua casa?

Os clientes das sofisticadas Boates ou os que saltam do ônibus e caminham até o ponto com pouca iluminação, nas ruas e avenidas das nossas cidades, onde existem pontos de garotas de programa ou de travestis, somente após algum tempo seguem o seu destino. Não importa se na Zona Sul, Norte, Oeste, Niterói ou Baixada. Nestes locais hoje somente o medo.

Quem irá socorrer essas pessoas? Em que programa social se encaixam? Autônomo, informal ou liberal?

O governo esta liberando uma ajuda Social. Para a maioria será o mesmo que nada. Várias dessas pessoas criaram uma história de cobertura a fim de encobrir a sua real fonte de renda ou trabalho. Existem dês de Secretárias, até acompanhante de idosos, Babás e muito mais. Como dizer em casa para os seus familiares, pais, filhos e etc., de que o seu trabalho, para levar o sustento para casa, e tirados da Prostituição, da venda do seu corpo e que com a pandemia, não tem mais de onde tirar o pão de cada dia e cumprir com os seus compromissos, também não tem como serem assistido pelos Governos.

Não podemos deixar essa parcela da população desprotegida e entregues a própria sorte. Afinal, seja nas Boates sofisticadas, nos Books oferecidos pela internet. Ruas, avenidas, Bordéis ou na V.M., são trabalhadores da profissão mais antiga do mundo.

Caso sejam deixados ou esquecidos, com certeza ira morrer muito mais gente de fome e de suicídio do que do coronavírus.

Julio Cesar Ribeiro
Presidente da Comissão de Mobilidade Urbana e Transporte Público da ANI

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OS ESQUECIDOS

Editoria

Ao fazer a matéria: “O coronavírus e a População de Rua do RJ”, percebi que estamos esquecendo do profissional, que não pode parar. Fui confirmar e comprovei o abandono desses profissionais.

A profissão de caminhoneiro sempre foi de extrema importância para a economia do Brasil. Ser caminhoneiro é partilhar de um estilo de vida, portanto, viajar por diversos lugares, conhecer novas culturas, apreciar belas paisagens e conhecer muitas pessoas. É considerada uma profissão de alto risco.

Mas antes de começar a falar mais sobre isso eu tenho um convite pra você. Olhe o que tem a sua volta agora, isso mesmo, descreva o que você está vendo, ex:alimentos, roupa, carros, celular, sapatos, remédios, combustíveis, incluindo itens essenciais, etc…

Já parou para pensar que tudo isso que você viu já passou por um caminhão? O setor de transporte de carga rodoviário representa mais de 60% de tudo o que circula no País.

O dia a dia dos caminhoneiros, está diretamente ligado às estradas do Brasil, e até da América Latina.Grande parte dos caminhoneiros passa muito tempo nas estradas, estamos falando de semanas e até meses! Isso porque além da enorme extensão do país, ao descarregar sua carga em determinado local, o caminhoneiro é obrigado a esperar uma outra viagem no sentido que pretende voltar, pois somente assim, vale a pena viagens tão longas e cansativas, além do custo com a viagem, é claro.

Agora imagina só e viajar centenas de quilômetros e não ter nada para comer. Com a contenção do avanço da Covid19 (Coronavírus), ficaram sem um ponto de apoio onde possa parar para se alimentar, tomar um banho mesmo que frio, encostar o seu caminhão e dormir.

Os caminhoneiros precisam se planejar para cumprir prazos sem que sacrifiquem seus descansos, sua alimentação e sem que burlem as leis de trânsito brasileira.

Outro ponto são as restrições impostas em alguns estados e Municípios, quanto à circulação de caminhões em perímetro urbano. Muitas vezes, um caminhoneiro precisa ficar parado por horas para poder entrar em determinados pontos das cidades. Tudo isso sem que os motoristas que estão transportando os insumos básicos, para que nós possamos cumprir a quarentena determinada, com o básico de uma casa, para o nosso conforto e dos nossos familiares.

Ainda não paramos para refletir que os caminhoneiros também tem famílias e estão se expondo para trazer tudo o que precisamos para o conforto de nossos lares e para que possamos ficar longe do perigo que nos ronda.

Nossos motorista estão sofrendo a falta de apoio nas estradas, totalmente abandonados e entregues a própria sorte. Onde havia um apoio dos caminhoneiro foram obrigados a fechar as portas, para conter o avanço da doença. Esquecendo-se de quem nos da o suporte com os insumos necessários para vencermos essa pandemia. Estamos obrigando os caminhoneiro a também parar.

Será que somente iremos perceber isso quando começar a faltar o necessário dentro das nossas casas?

Precisamos também não esquecer por exemplo pessoas como os supermercados, farmácias, postos de combustíveis e padarias, os garis, pessoal de limpeza dos hospital, enfermeiros, médicos, policiais, motoristas de ônibus, taxistas, operadores de trens e metrô, o exército, que em Brasília limpou até as escadas da rodoviária higienizando como álcool para proteger a população.

Quero aqui dês de já parabenizar a todos que não podem ficar em casa e estão na linha de frente.

Deus os proteja!

Julio Cesar Ribeiro
Presidente da Comissão de Mobilidade Urbana e Transporte Público da ANI




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CORONAVÍRUS E A POPULAÇÃO DE RUA DO RIO DE JANEIRO

Editoria

Levantamentos indicam que na cidade do Rio de Janeiro existem aproximadamente 7.650 pessoas em situação de rua, com alto risco, e totalmente expostos, a contaminação pelo Convid-19 (Coronavírus). A vulnerabilidade da saúde é uma constante no dia a dia dos moradores de rua; Tuberculose, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e escabiose (eczemas na pele) são as principais enfermidades que acometem essa parcela da população, já sofrida e sem assistência social.

Agora expostos, e abandonados, ao Convid-19 e entregues a sua própria sorte. O morador de rua também não e um potencial disseminador da doença e merecedor de atenção?


Todos já são vítimas de preconceito quando procuram um serviço de saúde e se deparam com o despreparo, e a inabilidade, dos profissionais de saúde para a realização do atendimento qualificado e do acolhimento das demandas e necessidades de saúde dessa população, que sofrem discriminação pela sociedade não apenas em função das precárias condições de higiene, mas também pela incapacidade física e mental de alguns moradores de rua. Desconsideram a dignidade da vida e os direitos humanos dessas pessoas. Desse modo, constata-se que a saúde dessas pessoas está ainda mais comprometida porque são infringidos os princípios da universalidade do acesso aos serviços de saúde, da equidade no acesso às ações e serviços de saúde e da integralidade da assistência social.

Nos últimos dias fiz um levantamento de quantos moradores de ruas existem na cidade do Rio de Janeiro. Pessoas com um alto grau de risco, totalmente expostas à pandemia do Coronavírus somando um total de 7.650 pessoas. Destes, 4.700 à 5.500 são pedintes moradores de rua, 2.150 são dependentes químicos, usuários de drogas. Todos em situação de rua. Existem notícias que apontam um total de 15 mil pessoas. Número sem confirmação.

Estudos e pesquisas registram o crescimento dos moradores de rua no Brasil, mais de 101.000 pessoas vivem nas ruas em todo o Brasil, sendo mais de 14.000 só no Estado do Rio de Janeiro. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O resultado mostra a crise econômica, o desemprego e a concentração de renda. Outros fatores que contribuíram para o crescimento, foram problemas de saúde mental, uso de drogas e conflitos familiares.

Os órgãos públicos se eximem da responsabilidade social e controle do aumento da população de moradores de ruas. Cabe as Prefeituras a abordagem e o acolhimento à população em situação de risco, ao Estado co-financiar, assessorar, monitorar, e oferecer capacitação técnica aos municípios.

A Secretaria Nacional de Assistência Social, diz que a população em situação de rua se caracteriza por ser um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e falta de habitação convencional regular, sendo compelidas a utilizar a rua como espaço de moradia e sustento, por caráter temporário ou de forma permanente.

Entre os principais fatores que podem levar uma pessoa a morar na rua, podemos apontar a expulsão de casa, desemprego, vergonha da família ou dos vizinhos, desgosto com a vida, estrutura familiar frágil entre outras razões, ausência de vínculos familiares, perda de algum ente querido, desemprego, violência, perda da autoestima, alcoolismo, uso de drogas e doença mental. Há muitos que vão para as ruas em busca da falsa sensação de liberdade.

Atualmente, quase não existem ações sociais, poucas políticas públicas são desenvolvidas para minimizar esse problema. As Organizações Não Governamentais (ONGs) e as Instituições Religiosas se destacam nos serviços de amparo a essas pessoas, atuando na distribuição de alimentos, roupas e cobertores. Outro trabalho de assistência são os abrigos temporários e os albergues que, de um modo geral, são considerados insuficientes para suprir a demanda dessa população. Já nos setores públicos e não se encontram movimentos para abrigar ou dar uma condição digna para essas pessoas se protegerem da Pandemia do Coronavírus.

A ordem é para que todos fiquem em casa. Mas, os moradores de rua ficarão em que casa?

Conforme definição da Secretaria Nacional de Assistência Social, a população em situação de rua se caracteriza por ser um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e falta de habitação convencional regular, sendo compelidas a utilizar a rua como espaço de moradia e sustento, por caráter temporário ou de forma permanente.

Juntam-se os usuários de Crack e moradores de rua em uma só situação. Com os seus acampamentos completos, com direito a barracos feitos com restos de papelão e lona e varal para pendurar roupas. As moradias improvisadas indicam a presença de homens e mulheres que ali moram e consomem crack ao ar livre. Em endereços nobres da cidade, as cenas comprovam que o problema social não está restrito ao canteiro central da Avenida Brasil, próximo ao Parque União, ou a outras regiões mais pobres. Dados revelam que existem de 45 a 53 Cracolândias espalhadas pela cidade. A maior concentração de pontos de uso de crack fica na Zona Norte, com 20 áreas. O Centro do Rio fica em segundo lugar, com 17 cracolândias. Em seguida, vem a Zona Oeste, com 10. Na Zona Sul, os usuários da droga se concentram em seis pontos. Junto com o Convid-19 ira devastar ainda mais a saúde dos usuários a grande maioria em situação de risco e morador de rua.

As cracolândias e malocas são vistas em todas as partes da nossa “Cidade Maravilhosa”. Uma das mais novas, e já bastante conhecida por já fazer parte da paisagem nobre da cidade, formou-se recentemente na Urca, uma nova cracolândia, onde aproximadamente 33 dependentes químicos moram na praça. A sujeira, promiscuidade e, principalmente, a insegurança têm assustado os moradores do bairro. Urgentemente o poder público deve desenvolver políticas que atuem na causa do problema, não somente em serviços de distribuição de alimentos e outros objetos. Preservar a saúde dessas pessoas, também proporcionando dignidade para todos os habitantes do bairros e moradores do Rio de Janeiro.


Julio Cesar Ribeiro

Presidente da Comissão de Mobilidade Urbana e Transporte Público da ANI

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Prof. José Ricardo Bandeira, é eleito presidente da Comissão de Segurança Pública da Associação Nacional de Imprensa




A Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI BRASIL elegeu por unanimidade para a Presidência da Comissão de Segurança Publica da entidade o Psicanalista, Perito e Comentarista de Segurança Publica José Ricardo Bandeira.

Com mais de 800 entrevistas concedidas aos principais veículos de comunicação do Brasil e do Exterior o novo Presidente da Comissão é um dos maiores especialistas nos assuntos de Segurança Publica do país.

Sobre a comissão

A comissão tem como principal atribuição investigar denúncias de violações ligadas a segurança publica, realizar estudos e pesquisas, organizar cursos seminários e congressos para instruir os jornalistas sobre a doutrina de segurança publica, além de discutir e votar propostas relativas à sua área temática, assim como moções de congratulações e repudio. 

Também é função dos membros da comissão acompanhar a execução de programas governamentais de segurança publica, colaborar com entidades não-governamentais, manter intercambio com entidades no Brasil e no mundo, inclusive para efeito de divulgação pública e fornecimento de subsídios para as demais comissões da entidade.

A comissão ainda cuida dos assuntos referentes a atuação policial, crime organizado, facções criminosas e corrupção política, entre outros temas ligados a Segurança Publica.



Ricardo Bandeira
Presidente da Comissão de Segurança Publica da ANI


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A INTEGRAÇÃO ENTRE TRANSPORTES É A CHAVE PARA MOBILIDADE URBANA NAS CIDADES.

Imagem: Editoria

Precisamos urgentemente criar as ligações seguras entre ônibus, trens e metrô. Isso em muito ajudariam na melhora do deslocamento de passageiros pela região metropolitana do Rio.

As dificuldades do morador do Rio de Janeiro para se deslocar de casa para o trabalho, assim como os obstáculos de acesso à cultura na região metropolitana. Uma maior integração entre os transportes seria a solução para a locomoção da população fluminense. Não é necessária a criação de mais modais, mas sim a formação de uma malha que incorpore de maneira mais inteligente os transportes. O Rio de Janeiro tem quase todos os modos disponíveis: ônibus, metrô, trem, barca, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), van, etc. A questão não é incorporar mais um modo, e sim integrá-los de forma física e tarifária.

A integração não passa somente por ônibus ou trens, mas também por bicicletas e pedestres. É necessário criar um grande corredor metropolitano para que pessoas que foram morar longe possam fazer um deslocamento mais seguro e com tempo de viagem adequado . Para chegar ao trabalho, moradores da Baixada enfrentam dificuldades no transporte público. Os moradores que mais saem das suas cidades para trabalhar no Rj. São: Mesquita- 60%. Japeri – 55% Belford Roxo – 52%. Nilópolis – 52%. Queimados - 50 %. Fonte Casa Fluminense.

Segundo a doutora Lucia Joffily, coordenadora do ambulatório de medicina do sono do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), o sono é responsável por restaurar a capacidade física e mental do ser humano, ajudando a evitar doenças do coração e até mesmo a depressão.

Os mais recentes dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), classificaram o morador da região metropolitana do Rio de Janeiro como o que leva o maior tempo de deslocamento entre casa e trabalho no país. Em média, o fluminense gasta de duas a quatro horas para ir e voltar de seu emprego. Esse longo tempo no transporte público, aliado às curtas noites de sono, tornam comum a cena de passageiros dormindo em ônibus, trens e metrô.

Passamos um terço da vida dormindo justamente para nos recuperarmos física e mentalmente do desgaste diurno. Portanto, a privação de sono pela diminuição de horas dormindo à noite pode gerar transtornos de saúde como: irritação, dificuldade de concentração, déficit de memória, baixa imunidade, distúrbios metabólicos, aumento de chance de desenvolver doenças cardiovasculares, entre outras.

Estes dados revelam a precarização do acesso à cidade por parte de sua população e reflete um aspecto característico da segregação social carioca, que divide a população e cria muros invisíveis entre as várias zonas que compõem o espaço urbano do Rio de Janeiro.


Júlio Cesar 

Presidente da Comissão de Mobilidade Urbana e Transporte



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OS DESAFIOS IMPORTANTES A SEREM ENFRENTADOS NO SISTEMA DE MOBILIDADE URBANA NO RIO DE JANEIRO

Imagem: Reprodução da Internet

Nos últimos anos, no Brasil, e claro no Rio de Janeiro, com o aumento do transporte individual motorizado, as condições de mobilidade da população vêm se degradando muito, principalmente em função do crescimento dos acidentes de trânsito com vítimas, dos congestionamentos urbanos e também dos poluentes veiculares.

Precisamos ficar atentos a essas indagações mobilidade urbana; transporte público; planejamento de transporte; financiamento; envelhecimento da população; desenvolvimento urbano.

O aumento do transporte individual motorizado e consequente redução das viagens do transporte público vêm contribuindo para a deterioração das condições de mobilidade da população dos grandes centros urbanos, principalmente em função do crescimento dos acidentes de trânsito com vítimas, dos congestionamentos urbanos e também dos poluentes veiculares. A percepção geral é que essas condições permanecerão por muito tempo, pois as políticas de incentivo à produção, venda e utilização de veículos privados prevalecem sobre as medidas de estímulo ao uso do transporte público e do transporte não motorizado.

É obrigação dos dirigentes públicos buscar um sistema de mobilidade mais igualitário do ponto de vista social, com sustentação financeira e ao mesmo tempo sem excluir os mais pobres, além de gerar o mínimo de externalidades negativas possíveis.

Para seguir esse caminho, vários desafios têm de ser superados pelos gestores da mobilidade, como: a falta de compatibilização das políticas de desenvolvimento urbano e metropolitano com o planejamento dos sistemas de mobilidade, a falta de políticas perenes de financiamento e investimento na infraestrutura de transporte público urbano, a ausência de medidas de racionalização do uso do transporte motorizado individual e compensação pelas suas externalidades negativas, o envelhecimento da população e o seu rebatimento sobre as condições de mobilidade das pessoas e os custos do transporte público.

Outro aspecto importante da interação entre crescimento urbano e mobilidade é a forma excludente como as cidades crescem, com a ocupação das áreas mais periféricas pelos mais pobres. Isto significa que o custo do transporte vai aumentando à medida que as fronteiras urbanas se expandem em função das maiores distâncias percorridas e também pela característica de cidades dormitórios das novas ocupações periféricas, que reduzem a rotatividade de uso do transporte público, aumentando seu custo unitário.

Existe a necessidade a integração da camada da população excluída às oportunidades urbanas pela oferta de transporte público de qualidade, com a adoção de um programa permanente de investimento em infraestrutura de transporte de massa e transporte não motorizado, priorizando os corredores de transporte e as áreas periféricas de maior concentração da população urbana.

Como o preço da terra é muito mais baixo nas regiões distantes dos centros comerciais, as políticas habitacionais, em geral, reforçam o imobilismo dos mais pobres e a formação de cidades dormitórios, pressionando cada vez mais o custo do transporte.

Visto que os municípios periféricos das principais cidades, tem tido um crescimento populacional muito maior que o município do Rio de Janeiro.

O grande desafio urbano atualmente é trazer para mais próximo do centro da cidade, esses empreendimentos populares e também distribuir melhor as atividades econômicas pelo estado.

Há a necessidade de atendimento dentro de padrões aceitáveis de qualidade dos deslocamentos dessa população, principalmente no caso dos deslocamentos casa-trabalho. Deslocamentos distantes, com baixo nível de conforto em função da acomodação em pé dos passageiros, coletivos, trens ou metro, cada vez mais cheios, e o alto nível de fragmentação dos destinos, requerem que as viagens ocorram no menor tempo possível e haja a oferta de múltiplos destinos pelo sistema público. Se faz necessário que os preços das passagens sejam compatíveis com o nível baixo de renda da população.

Com corredores de transporte rodoviários, com pistas exclusivas e em condições de trafego para o transporte coletivo, reduzindo o seu tempo de viagem, com áreas de transbordo adequadas e que permitam a livre circulação dos veículos de transportes coletivos. Além disso, o sistema tem de operar dentro do conceito de uma rede integrada para que todos possam ter condições de acesso a qualquer ponto da cidade, a um preço justo.

Precisamos estar atentos a outros desafios, com o envelhecimento das pessoas e necessário dotar os sistemas de transporte em geral com características específicas para atender pessoas com dificuldade de locomoção. Com o envelhecimento da população, a quantidade de pessoas com dificuldades de locomoção circulando pela cidade aumentará bastante. Veículos sem degraus, calçadas e equipamentos mais acessíveis, pontos de paradas e terminais bem dimensionados e projetados no conceito de acessibilidade universal, entre outras medidas, são cada vez mais necessários, mas pouco representados nos orçamentos públicos dos três níveis. 

De acordo com o Decreto Presidencial no 5.296/2004, o prazo de dez anos para todos os elementos de transporte ficarem acessíveis terminou em 2014, e pouco se fez neste sentido.

Júlio Cesar 
Presidente da Comissão de Mobilidade Urbana e Transporte


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O QUE REALMENTE IMPORTA


Hoje existe uma grande preocupação com a sexualidade, com a cor, com a forma física, uma série de coisas que inventaram ser problema e tomam tempo, tomam vida em discussões inúteis sobre o preto, o branco, o gay, o hétero, como se isso realmente importasse.

Perde-se tempo e vida com racismo, com preconceito, com criação de leis, emendas, coisas que só vem decrescendo a sociedade, quando na verdade somente uma lei para esse quesito social deveria existir. A lei do respeito em seus artigos deveriam incluir que goste ou não, você deve respeitar, tratar bem, ambos devem se respeitar, são todos humanos e ponto. Mas, que graça teria resolver tudo de forma prática quando podemos ganhar publicidade com movimentos, vitimismo de héteros, de gays, de brancos, de pretos e etc... 

Duas leis que resolveriam muita coisa seriam a "Lei da Pessoa humana" e a "Lei da pessoa não humana".

A "Lei da pessoa Humana" definiria que:
- Humanos tem direitos e deveres

A "Lei da pessoa não Humana" definiria que:
- Animais não têm deveres, mas têm direitos

Isto é somente um exemplo do que deveria existir, onde os humanos tem a obrigação de cuidar da natureza, ajudar aos animais ao invés de se preocupar que é magro, gordo, preto, branco, gay, hétero.

Sinto informar, mas essas discussões não fazem plantas crescerem, animais reproduzirem e só coloca comida na mesa daqueles que estão se aproveitando a ignorância de cada um que acredita na força da imposição de sua “pseudo cultura”.

Ah, sim! Falei em cultura. Que discussão isso pode gerar. Pois bem, vamos lá...

Cada grupo étnico tem a sua cultura local, e cada grupo ao perceber a cultura do outro pode escolher entre o "Relativismo Cultural" ou prosseguir no "Etnocentrismo". Mas, que raio de coisas são essas? Calma leitor, explicarei de forma objetiva.

O "Relativismo Cultural", explicando de maneira grosseira, é a atitude de observar a cultura do outro, respeitar, possivelmente até se permitir aprender algo com a cultura forasteira. Não condenar a cultura do outro, você não precisa praticar aquilo, mas pode respeitar, saber o que é e deixar que prossigam.

O "Etnocentrismo", como exemplo prático disso, é o que foi feito com os índios que foram catequizados, a cultura deles foi considerada incorreta por aquele grupo, o correto era crer em um Deus que eles criam, e os Deuses dos índios eram falsos, era coisa da cabeça deles, eram demônios... Para aquele grupo etnocentrista, sua cultura, sua sociedade era a mais importante e elevada.

Mas você me confundiu, você fala de humanos e não humanos, de culturas, subculturas... Como assim, onde você quer chegar?

Meu caro leitor, o que pretendo expor é a ideia de que nós somos humanos e ponto. Esse deve ser o peso maior em nossas vidas. Não temos uma raça de humano gay, uma raça de humano preto, branco, azul. Nada disso, somos humanos. Todos lembram dos pretos escravizados, mas ninguém lembra dos italianos. Para mim qualquer coisa do tipo com a etnia que for, esta incorreta.

Somos humanos, de diferentes etnias, hoje temos mais multiétnicos do que imaginamos, hoje podemos dizer que grande parte das pessoas deste planeta são terráqueos somente, porquê sua etnia já se misturou tanto que, eu sou Brasileiro só por que nasci aqui, de raiz dos brasileiros que aqui habitavam antes da invasão que essas terras sofreram tenho misturado com africanos, portugueses e vai saber lá de quem mais...

O "seres não humanos" dividem essa terra com a gente, precisam de ajuda e nosso dever como seres pensantes, com maior capacidade mental é não agir como temos agido. Nós dependemos muito uns dos outros, os animais de nós e nós da natureza. O tempo que se perde com assuntos vazios sobre quem é o que, poderíamos ter evitado que queimadas acontecessem, como esta terrível que assola a floresta há mais de  dezesseis dias. O dinheiro é tão inútil quanto uma farpa no dedão do pé. Precisamos de dinheiro? Claro, inventaram isso agora temos que aguentar. Mas, ao certo, a natureza já nos fornece tudo e nosso custo seria preservar, cuidar, extrair com sabedoria, poderíamos ter tudo o que temos, ao preço da preservação. Mas temos ao custo do dinheiro, a preservação da moeda e a derrubada das florestas.

São tantas normas, protocolos e regras para o mundo chegar a este ponto. Para mim a coisa se resume as leis que imagino serem as essenciais e que não existem como deveriam.

Caro leitor, isso não é utopia, nem loucura. Somente o pensamento prático e lógico que poderia funcionar se a ganância não tivesse cegado o homem e o apoiado a construir impérios através do derramamento de sangue. 

Nossa história é vermelha, a cada página da história, se espremida, sai sangue. O que se podia esperar do presente e o que esperar do futuro de uma espécie que nunca viveu em harmonia, nem com o outro e muito menos consigo?

Danilo Gomes
Jornalista - MTE 40.237/RJ 
Ftotógrafo
Secretário Coordenador de Mídia e Comunicação e 
Presidente da Comissão Especial de Eventos e Mídia da ANI

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MÍDIAS NADA SOCIAIS 

Vivemos um momento onde o mundo virtual tornou-se, praticamente, o mundo real.

Hoje, olhar nos olhos de uma pessoa em uma conversa sincera, ou quase, basta digitar e olhar uma foto ou gravar um áudio. Até mesmo quando se está de corpo presente, o celular virou o objeto que nos permite uma espécie de comunicação "telepática".

Participar da vida de seus amigos e familiares é algo simples. Criam-se milhares de grupos no facebook, admiram-se fotos no instagram e, pronto, não perdeu-se nenhum momento da evolução de uma criança ou o envelhecimento dos, também distantes, pais.

Mas, o que há de social nisto? Nada!

As ferramentas a princípio criadas para aproximar as "distâncias", tornaram-se ferramentas para distanciar as "proximidades". Nem tudo é negativo no uso das mídias, há muita praticidade quando se quer mostrar um portifólio a um cliente, combinar uma reunião familiar, uma conversa com amigos. Sim, tudo se tornou bem mais simples, porém, de uns anos para cá essa praticidade se estendeu a não necessidade de ir ao encontro quando se pode reunir os amigos virtualmente. Mas até quando isso funcionará?

Ferramentas incríveis e facilitadoras para famílias e empresas, infelizmente se tornaram facilitadoras também para crimes de níveis inimagináveis. Golpes de venda, pedofilia, prostituição, entre outros. Mas como isso é possível? Não era, tornou-se possível a partir do momento em que os "orgânicos" se deixaram acomodar pela praticidade da "máquina". Façamos tudo pela internet! Compras, vendas, relacionamentos e tudo mais. Não é de se estranhar que muitos que corrompiam nosso dia a dia no que um dia já foi o mundo real, também passassem a corromper o que deveria ser somente o virtual e prático.

Mídias sociais que acabam aos poucos com o que realmente é o social, relações se enfraquecem e a culpa não é exatamente das "mídias eletrônicas", mas sim de seus usuários.

A internet é uma ferramenta riquíssima, que quando bem, usada pode agregar, e muito, na vida de qualquer cidadão. Há praticamente 98% da informação mundial na rede, 2% estão fora por inúmeros fatores. Ainda existem pessoas reservadas, partes da história verdadeira que não é exposta...

Há uma dualidade, os dois lados da moeda como habitualmente falamos. Apesar dessas questões negativas, voltemos ao que de bom nos trás o uso das redes.

Milhares de problemas são solucionados diariamente graças as redes sociais, quando isso ocorre podemos dizer que: "Agora sim o Facebook está cumprindo seu papel!". A publicação de fotos e textos feita diariamente e com alcance incalculável já ajudou muita gente a resolver problemas de saúde, problemas no seu bairro entre outros. Mas, é difícil falar do lado bom das mídias quando vemos hoje uma era exageradamente comercial que limita o alcance das publicações que não são "patrocinadas", como eles chamam.

Antes desse comercio tomar conta das redes, houve um caso interessante e comovente onde irmãos que não se viam há mais de 30 anos se reencontraram no facebook. Ainda acontece, mas aqueles que pagam para aparecer dificultam essas situações. De certo modo não se pode dizer que é incorreto divulgar algo e pagar por isso, mas prejudicar outras publicações sim. Não entraremos no mérito das criações absurdas de páginas impróprias e grupos irrelevantes, mas acredito que esse controle seria mais bem visto por todos os usuários. O Twitter e o Instagram também adotaram as publicações patrocinadas, porém se você segue uma pessoa ela continua lá. Diferente do, ainda muito utilizado, Facebook que não elimina seus curtidores, mas se você não patrocina nenhuma publicação, não faz nenhum investimento, muitos deixam de ver suas publicações porquê te curtem mas não te seguem. Em 99% das vezes as pessoas não deixaram de te seguir, elas nem sabem que não seguem mais e só percebem quando sentem falta das suas publicações.

Acredito que ainda é possível nesta era de sociedade virtual e "patrocínios" de publicações, retomar o que há de social sem precisar desfazer dessas brilhantes ferramentas. Curtir e compartilhar olho no olho, seguir uma ideia que surgiu em uma conversa presencial, reunir a família e os amigos em um grupo onde todos podem rir e se abraçar. Sempre foi assim, não precisa deixar de ser. As mídias são facilitadoras e não substitutas do real.


Danilo Gomes
Jornalista - MTE 40.237/RJ
Fotógrafo
Secretário Coordenador de Mídia e Comunicação e
Presidente da Comissão Especial de Eventos e Mídia da ANI



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Institucional: Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil capacita profissionais da mídia para atuarem em áreas de conflito


O Centro de Comunicação Social do Exército (CComSEx), por meio do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) Centro Sérgio Vieira de Mello, realizou entre os dias 15 e 19 de julho, a capacitação de 35 profissionais de diferentes meios de comunicação das mais variadas regiões do país, para atuarem em áreas de conflito.

O Estágio Preparatório de Jornalismo e Assessoria de Imprensa em Áreas de Conflito (EPJAIAC) 2019, destina-se à preparação de jornalistas, fotojornalistas, cinegrafistas e afins, para que possam exercer suas funções em ambientes hostis e adversos com segurança.

Objetivos gerais do curso:

  • Fazer com que os profissionais da mídia, exerçam coberturas jornalísticas em zonas de conflito, com ênfase nos procedimentos de segurança pessoal e relacionamento com as forças militares e demais organizações atuantes no terreno, capacitando-os a:
          a) Promover nacional e internacionalmente a divulgação do trabalho das Forças Armadas  Nacionais nas Operações de Paz sob a égide da ONU;
          b) Evidenciar os seguintes atributos da área afetiva: prudência, autoconfiança, coerência, cooperação, meticulosidade e responsabilidade.

De acordo com o relatório sobre a “Segurança de Jornalistas e o Perigo da Impunidade”, da UNESCO, cerca de 182 jornalistas foram assassinados em todo mundo apenas nos anos de 2016 e 2017. Até outubro de 2018, já era possível registrar a morte de cerca de 80 profissionais.

Os dados são alarmantes e impressiona ainda mais quando percebemos a participação do Brasil nas estatísticas. Em 2016, dos 102 jornalistas assassinados 5 estavam no Brasil. Esses dados colocaram o país atrás, apenas, do Afeganistão, México, Iêmen, Iraque, Síria e Guatemala.

O relatório também mostra o aumento de mulheres jornalistas mortas no mundo entre 2006 e 2017 e que a maioria das vítimas são jornalistas locais.

Durante a capacitação, os profissionais da mídia tiveram noções básicas de desminagem e de como agir em um terreno minado; defesa contra agentes químicos, biológicos e nucleares, progressão em área de risco, básico de balística, conhecimento de tipos de armas, primeiros socorros, combate a incêndio, dentre outras.

O curso dividiu-se entre aulas teóricas e práticas. A ideia central é aumentar a segurança de quem atua em áreas de conflito. O curso não prepara ninguém para guerra. Nenhum lugar do mundo forma seres humanos, civis ou militares, imunes às atrocidades de um conflito bélico.

A experiência limite, porém, fora vivenciada no penúltimo dia. Os profissionais de mídia sentiram na pele (literalmente) os efeitos do gás lacrimogêneo entrando numa sala repleta de gás. Ele queima as narinas, arranha a garganta, traqueia, esôfago. Provoca tosse. As lágrimas, involuntárias, é de como se tivéssemos perdido um ente querido. É uma dor quase insuportável.

No encerramento do evento, a mensagem repassada pelo CComSEx e o CCOPAB aos estagiários com certeza fora assimilada pelo grupo, que por meio dos conhecimentos adquiridos durante a exaustiva semana, todos agora estão mais capacitados para a realização de coberturas jornalísticas com mais qualidade, e minimizando os riscos de exposição durante as mesmas.

Para saber mais sobre como foi o estágio de jornalistas e/ou conhecer mais sobre o trabalho que é realizado, acesse o site do Comando Militar do Leste (CML), ou do próprio CCOPAB.

Fonte: DefesaTV
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Crise moral e Evolução Tecnológica

Editoria

Em meio a tantos acontecimentos vergonhosos que vemos pelo mundo, paira a dúvida sobre o que realmente foi evoluir com o passar dos séculos.

O ser humano vem traçando sua trajetória com um infindo derramamento de sangue para dominar territórios e povos que acabam, por fim, sendo mal administrados. Um grande exemplo desse insucesso de conquista é nossa atual política que cresce violentamente em termos de corrupção.

Percebemos uma evolução e produção desenfreada de tecnologias realmente úteis e facilitadoras, porém a mente do homem parou em tempos analógicos, uma sociedade que finge ter uma mente aberta. Hoje temos antigos ladrões de banco, do conhecido "Velho Oeste", trajando ternos ao invés de vestimentas sujas, e com carros de luxo no lugar de seus cavalos. Pode parecer uma comparação inútil, mas analisar a mente de alguns séculos nos faz perceber o quanto o homem evoluiu sua tecnologia, porém não mudou muito seu caráter.

Vivemos uma enorme crise moral. Esta, é o estopim para desencadear qualquer crise.

Estamos rodeados de tecnologia e corrupção, o homem imoral transformá a tecnologia em arma de crime. O homem de boas intenções a utiliza para benefício. Que não teremos uma pesquisa que nos relate que 100% da população é honesta, isso é fato. Mas podemos começar a analisar nossas pequenas corrupções diárias e o uso indevido da tecnologia, mudar isso para termos moral de cobrar algo de nossos governantes, de nossos cientistas e etc.

A tecnologia unida a crise moral tem sido a arma dos incompetentes.


Danilo Gomes

Jornalista - MTE 40.237/RJ 
Ftotógrafo
Secretário Coordenador de Mídia e Comunicação e
Presidente da Comissão Especial de Eventos e Mídia da ANI
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 Mercado de trabalho jovem e rede social.
 
Editoria

Maria Carolina dos S. S. Dias
Vice-presidente comissão de jovens jornalistas

Dentro do contexto do jovem no mercado de trabalho, não podemos nos esquecer da Lei n º 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal n º 5.598/2005 que determina que todas as empresas de médio e grande portes contratem um número de aprendizes equivalente a no mínimo 5% e no máximo 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional. Todavia, a Lei exige que o jovem esteja devidamente matriculado e frequentando uma instituição de ensino.

Nos dias atuais, a qualificação para o mercado de trabalho é de suma importância para o jovem. É considerada como um diferencial fundamental na busca e na candidatura a uma oportunidade de trabalho, pois estamos falando de conhecimento. Porém, o que se nota é que as pessoas estão se qualificando cada vez menos, levando as empresas a “caçarem talentos’’ em outros lugares para o preenchimento da vaga, oferecendo vantagens e benefícios por essa migração. Isso vem sendo feito de maneira corriqueira por conta da escassez, cada vez maior, de mão de obra qualificada.

Dessa maneira, podemos apontar a mídia social. Mídia esta que traz vantagens e desvantagens para a vida de todos. É notório que somos seres sociais, digitais e conectados. As redes fazem parte do nosso cotidiano, ocupando a maioria do nosso tempo e é muito mais do que um ambiente de encontros e conversas. É canal de marketing, comércio, mídia, entretenimento, etc...

Nos traz muitos benefícios como, por exemplo, a comunicação instantânea, facilita instituições e pessoas criando espaços para negócios e empregos, além disso, é local de entretenimento, leitura, postagem. Entretanto, além de seus benefícios, temos as desvantagens, sendo elas: vazamento de informações sigilosas, perda de concentração, pois se não tivermos foco perderemos horas conectados.

Torna-se evidente, portanto, que o jovem deve sempre buscar novas qualificações e conhecimento para que possa ter melhores oportunidades de trabalho. De acordo com uma pesquisa realizada pela Você S/A, menos de 8% das empresas da atualidade não utilizam as redes sociais como meio de pesquisa de candidatos. Isso prova que não é só importante ter um perfil de interação profissional atualizado, mas, também necessário. A mídia tem um papel fundamental. Facilitando e contribuindo para que o jovem crie seu espaço online e busque vagas que mais o interesse e seja compatível com o seu perfil e também para que ele seja alcançado pelas empresas.



Fontes:
BRASIL. Lei no.10.097, de 19 de dezembro de 2000. Altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no. 5.452, de 1 de maio de 1943. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10097.htm>

EXAME. A melhor vitrine são as redes sociais e os sites de emprego. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/carreira/a-melhor-vitrine-profissional/>



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DEBATE: A reforma da Previdência no contexto da proteção social
                                                                                       Editoria

A proposta de reforma da Previdência sob o ponto de vista dos direitos humanos foi tema de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta quinta-feira (9). Representantes do governo, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), do Conselho Nacional dos Direitos Humanos e da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) participaram do debate, que abordou também a criação de uma nova carteira de trabalho e os efeitos da reforma para as relações trabalhistas.

1. Sistema de capitalização

Diretor legislativo da Anamatra, o juiz Valter Pugliesi advertiu que o sistema de capitalização proposto na reforma é totalmente contrário ao sistema público de Previdência Social, em que todos contribuem para assegurar, no futuro, benefícios para todos que participam do sistema contributivo.

— O sistema de capitalização quebra completamente a espinha dorsal de sistema público social previsto no artigo 6º da Constituição, porque parte do pressuposto de que cada trabalhador que ingressa nesse novo sistema não mais contribui para um um fundo, mas se ampara num sistema de contas individuais, em que terá uma conta. E os valores que formarem essa conta individual serão colocados única e exclusivamente pelo trabalhador, sem qualquer participação coletiva, quer do governo, quer do empregador.

Para Pugliesi, a proposta de criação da chamada carteira de trabalho verde-amarela — como um novo sistema de relações de trabalho, junto com o sistema de capitalização — acaba com o sistema de proteção social previsto na Constituição. Ele afirma que a ideia da nova carteira (proposta que ainda não foi encaminhada ao Congresso) é contrária à realidade dos desempregados do país, porque seria um sistema voluntário por opção, sem assegurar diversos direitos e que, segundo ele, ainda retiraria da Justiça do Trabalho a competência para processar e julgar eventuais litígios.

— O trabalhador terá uma única opção, que é a empregabilidade a partir desse novo sistema de carteira verde-amarela.
2. Seriedade social

Já a representante do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Cristina de Castro, afirmou que o órgão entende a proposta do governo como uma violação. Para ela, o governo quer retirar direitos assegurados, e não “presenteados”.
— Fere as conquistas obtidas ao longo do tempo. Fere as transformações necessárias na sociedade para você estabelecer normas mais humanas de condutas tanto trabalhistas quanto previdenciárias. Não é fruto de um desejo: agora eu ganhei isso e perdi. Um direito não é uma perda como um presente. E ele não foi uma dádiva de nenhum governo anterior. Ele é fruto justamente dessas necessidades de transformação.

A secretária nacional da Família no Ministério da Mulher, Angela Vidal Gandra da Silva Martins, ressaltou que é importante que a população esteja bem informada sobre o que é a reforma da Previdência. Ela também pediu atenção para três aspectos que, segundo ela, estão em jogo na discussão da reforma:

— Rever o conceito de idoso. A segunda coisa é pensar na mulher. E a terceira é pensar no tempo oportuno pra fazer essa reforma de forma que ela seja efetivamente justa — enumerou.

Em resposta à secretária, o senador Styvenson Valentim (Pode-RN) questionou se a pasta foi consultada na elaboração da reforma ou se as mudanças nas regras de aposentadoria foram “impostas” pela equipe econômica.

— Eu queria saber se, no momento da elaboração da Previdência, não foi chamado ninguém do Ministério da Mulher e da Família, para justamente dizer: “Gente, espera aí, vamos ver as nossas condições antes de se colocar”. Porque aqui a gente fica discutindo algo que poderia ser evitado previamente.

O secretário de Finanças da Condsef, Pedro Armengol, considerou desumana a narrativa de que a reforma da Previdência é remédio para todos os males.

— Parece ter se transformado numa panaceia, de que se não passar a reforma da Previdência, no outro dia o país afunda. O que está se propondo não é uma reforma da Previdência com os ajustes que têm que ser feitos. Entenderam que têm que ser feitos ajustes no sistema de Previdência do Brasil. O que está se propondo é o fim da proteção social, o fim do sistema de seguridade social. Nós estamos lutando contra e vamos lutar contra até o final.

Também participaram do debate o coordenador geral de Normatização e Acompanhamento Legal da Subsecretaria dos Regimes Próprios de Previdência Social, Leonardo da Silva Motta, e o assessor do Departamento de Promoção da Dignidade da Mulher da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, Marcelo Couto Dias.


Danilo Gomes
Jornalista - MTE 40.237/RJ Secretário Coordenador de Mídia e Comunicação,
Presidente da Comissão Especial de Eventos, membro da Comissão de Esporte e Lazer e
membro da Comissão da Defesa da Liberdade de Imprensa, Expressão e Direitos Humanos da ANI

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Política e Politicagem - O país que eu acredito:
                                                                


Iasmim Aguiar 
Presidente da Comissão de Jovens Jornalistas e Mídias Sociais


O combate a ideia de se falar em política, inicialmente a fim de conter avanço sobre o conceito de política e de politicagem, torna-se uma realidade em todos os grupos de jovens, contudo de tornar-se um termo presente nas reflexões, uma vez que temos muita confusão quando se fala de política.Sendo assim, desde que haja parceria e respeito, será possível amenizar a problemática das decisões, principalmente na realidade em que se encontra a política brasileira, construindo uma sociedade mais fiel aos princípios norteadores da constituição.

O conceito de política, se refere a um exercício de poder, tendo um homem sobre outro buscando defender os direitos de cidadania e do bem comum. Aristóteles já concluiria que a política, é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis) e em política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis). Mas o objetivo de Aristóteles é justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão, ou seja ao povo.

O problema é que a maioria das pessoas confundem política com politicagem, pois esta significa a política mesquinha, estreita, de interesses pessoais, “conjunto de políticos pouco escrupulosos desonestos”. Ou seja, tudo que vem ocorrendo em nosso país e o mais surpreendente é que a politicagem ocorre há tanto tempo, que além de confundir a todos, passa a ser declaradamente “normal” em nossa sociedade, pessoas que fazem politicagem e se dão “bem”.

Por toda a análise acima, há de se considerar que precisamos da política, sendo quase impossível não se fazer política. Mas a pergunta é: Seguiremos com política ou persistiremos na politicagem? Eu acredito em um país politicamente correto e possível. Eu acredito em um Brasil melhor, com política para e pelo povo, começando aqui e agora. E você?


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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. 

8 DE MARÇO – O DIA DE COMEMORAR E REFLETIR. 


https://direitodiario.com.br/
Leila Aguiar 
Presidente da Comissão da mulher, 
criança e adolescente da ANI e Vice Presidente 
Da Comissão de Direito e Sustentabilidade da OAB RJ. 

Celebramos muitas conquistas das mulheres nos diversos cenários ao longo dos anos. Mas, ainda temos pouco para comemorar. E como diz a música...a gente vai levando... Porém, quando se trata de violência, não há como seguir levando, pois as consequências, só tendem a piorar. 

É preciso dar um basta e tomar atitude. Não há como deixarmos de falar de violência, assédio, estupros, feminismo, machismo, maus tratos e feminicídio, pois o número de vítimas só aumenta e esta cada vez mais próximo de nosso cotidiano. Se você esta passando por algum tipo de violência ou conhece alguém que passa por alguma forma de violência, olhe as dicas abaixo e saiba que o feminicídio é o fim de uma jornada sem volta, mas que pode ser evitado.

Saiba um pouco sobre as estatísticas:

Somos o 5º país mais violento para mulheres no mundo. A Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência recebeu 72.839 denúncias , que incluem relatos de violência sexual , homicídio , cárcere privado e outros, entre janeiro e junho de 2018. Os registros foram feitos por meio do Ligue 180, serviço criado pelo governo federal em 2005 para dar assistência às vítimas. Só agora, em 2019, foram mais de 20 casos de feminicídios registrados, só em janeiro.

Mas até chegar ao feminicídio, que é a ponta do ICEBERG, a mulher passa por diversas formas de violência e isso, as estatísticas não apontam.

O Instituto DataSenado, que a cada dois anos atualiza os números das violações dos corpos das mulheres, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência, também revela que 67% das 1.116 brasileiras ouvidas entre março e abril de 2017 já sofreram alguma forma de violência física. A pesquisa constatou ainda uma relação entre a raça e o tipo de violência predominante. Entre as mulheres que declararam ter sofrido algum tipo de violência física, enquanto o percentual de brasileiras brancas foi de 57%, o de negras (pretas e pardas) foi de 74%.

Foram constatados os crescimentos de 37,3% nos relatos de homicídio e de 16,9%, de violência sexual. A cada dez mulheres mortas, ao menos 3 já haviam sido vítimas de violência. E ainda temos a questão da violência obstétrica, que também vem sendo denunciado no disque 180.Notamos um aumento do número de denúncias, o que já é uma vitória, mas ao mesmo tempo uma triste realidade que só aumenta a cada ano.

As leis ajudam, mas precisamos estar atenta para alguns detalhes:

A Lei nº 13.104 de 2015, fala sobre o feminicídio que é o assassinato que envolve “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.A vítima é uma mulher, que vem como qualificadora do artigo 121 do CP, aumentando a pena".A pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos. Com a nova lei, o crime foi adicionado ao rol dos crimes hediondos, como o estupro, genocídio e latrocínio, entre outros, além de ser inafiançável.Mas até chegar no feminicídio, que vem a ser o final de uma jornada, a mulher passa por uma série de situações e nestas situações, a violência, a dor e o sofrimento estão presentes.

O maior exemplo que podemos fornecer, é O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340 de 2006. Maria da Penha era casada com Marco Antônio Heredia Viveros, que cometeu violência doméstica durante 23 anos de casamento. Em 1983, o marido por duas vezes, tentou assassiná-la, esta lei cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Decreto nº 7.958, de 2013, estabelece diretrizes para o atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e da rede de atendimento do Sistema Único de Saúde,para atender vítimas de violência sexual de forma humanizada, garantindo a idoneidade e o rastreamento dos vestígios coletados.

A Major Claudia Moraes da Polícia militar do Rio de janeiro, em fevereiro de 2019, deu uma excelente matéria para o UNIVERSA, alertando para a lei de posse de armas e segue a chamar atenção para o fato de poder facilitar os feminicídios. Como organizadora do dossiê mulher, que a partir dos dados registrados na pratica, a Major os transforma em uma forma de visualizarmos a triste realidade de mortes de mulheres, que acabaram de forma brutal e sangrenta. E como a maioria dos casos ocorre dentro de casa, de 52% dos casos, temos 47,2% de mortes por usos de arma de fogo. Este é um ponto para não deixarmos passar em branco.

Hoje, já falamos mais abertamente sobre a violência em face da mulher e sobre feminicídio, mas não podemos banalizar a questão e permitir que se culpe a mulher. São frases feitas como “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher” ou “não é a primeira vez que apanha, deve gostar de apanhar” e por aí vai...Em briga de marido e mulher, se mete a colher sim ! Pois não se trata de explosão de raiva ou descontrole do companheiro, marido, namorado ou do ex companheiro, que muitas das vezes teve como consequência a morte. Não é um crime banal ou passional.

A vítima de violência, na maioria das vezes, passa por um período sofrendo violência e as denúncias acabam sendo amenizadas, com a falsa esperança que o outro irá mudar, daí o número de desistência ser alto, pois muitas mulheres não seguem com os processos até o final. Mas a pratica como advogada, demonstra que além de o agressor não mudar, a situação tende a piorar, até deixar marcas irreversíveis no corpo e muitas vezes na alma. Quando um caso desse, acaba em feminicídio, é muito triste, noto que a vítima com o passar dos anos, acaba perdendo as forças para sair da situação e para poder reverter a problemática, precisa de muita ajuda. E essa ajuda é possível. Há solução! O objetivo é este, é levar a Reflexão de como sair dessas situações e de como ajudar alguém que passe por violência, evitando o pior.

As diversas formas de violência:

Hematomas, dores, depressão, noites sem dormir refletidas nas faces que choram escondidas, filhos agredidos quando casadas, futuros destruídos quando solteiras, mas sempre temos famílias destruídas.Possuímos diversos tipos de violência e para detectarmos, temos de estar atentas.

Tortura, Violência Psicológica, moral, Sexual, Física, financeira, além da violência verbal, que é um comportamento agressivo, caracterizado por palavras danosas que tem a intenção de ridicularizar, humilhar, manipular e/ou ameaçar. Assim como acontece com a violência física, este tipo de agressão afeta significativamente a vítima, causando danos psicológicos brutais e irreparáveis.

Todas as formas acima geram medo e a mulher com o tempo, passa a acreditar no que se diz sobre a sua imagem, forma de ser e capacidade. Gerando o medo e este sempre é paralisante. Precisamos aprender a não julgar a mulher e tentar formas praticas de ajudar.

Com a mulher fragilizada,vulnerável, cresce o relacionamento abusivo, no qual a violência em face da mulher fica explícita, porém não tão explícita para a própria mulher, por isso atenção. E não subestime, após agressões, vem a sedução de que amanhã será diferente, mas como a pratica demonstra, afirmo: NÃO SERÁ!

Como detectar um relacionamento abusivo?

Quanto mais frágil e mais vulnerável, maior as probabilidades de você estar em um relacionamento abusivo, abaixo alguns passos que nem se percebe até este tipo de relacionamento se instalar.

Primeiro ele te afastará de família e amigos.
Segundo, te monitora constantemente, incluindo facebook, whatsapp e ciúme excessivo.
Terceiro é tenta te diminuir. Constrangimentos e\ou diminuindo sua auto estima.
Quarto, demonstrações que passa desapercebido, mas esta lá! O parceiro só se importa com ele.
Quinto, humilha e após o fato passar, justifica-se pelo uso de drogas e\ou do álcool.
Sexto, convence a mulher que melhor não trabalhar, pois afinal ...Ele pode te dar uma mesada ou a trabalhar mais, pois afinal, trabalho de casa é só para mulher e assim, nasce a dupla jornada feminina, o cansaço e as exigências de pequenas tarefas, que não satisfazendo-o, acabam em agressões pelo ciúme excessivo e julgamentos. Em um caso, uma cliente chegou ter a geladeira acorrentada e a ficar trancada na cozinha, pois o agressor a acusava de ter o traído e convenceu os filhos, a referida cliente só conseguiu sair e procurar ajuda, por fugir com a ajuda da empregada. Ou seja, os casos de agressões não separa classes sociais e atinge a todas as mulheres.

Com um relacionamento abusivo, sem auto estima e sozinha, sem amigos e sem a família, a mulher fica mais vulnerável as diversas formas de violência, na qual a sua vida segue em jogo e neste exato momento, só há duas alternativas: lutar e procurar ajuda.

O que fazer em caso de violência?

Denunciar.

Procurar ajuda de amigos, familiares e de apoio psicológico. Se não pode pagar, lembre-se que igrejas, universidades e alguns profissionais, proporcionam o serviço de apoio psicológico e emocional.

“Virar a página”, se desfazer de um relacionamento que não te faz bem e não se iludir, ele não vai mudar. Tome uma atitude em prol de seu auto cuidado.

Onde pode obter ajuda?

Hoje, temos uma rede Públicade enfrentamento da violência contra amulher, mas precisamos da ajuda de todos. A OAB – ordem dos advogados do Brasil, segue atuante e vem como uma instituição voltada para lutar pela efetivação da justiça. O caminho a ser trilhado abaixo, começa com os fatos narrados de forma resumida, simples e efetiva. Com nomes, endereços, identidades, telefones, testemunhas, foto, filmes...Tudo que puder provar o que se passa com quem passa por violência e neste, o celular pode ser um grande aliado. Equilíbrio, respirar e forças. Foco na sua vida! È isso que falo para cada mulher que passa por esta situação.

DELEGACIA

O objetivo é buscar ações de prevenção e combate à violência contra as mulheres, buscando soluções e neste ponto, temos as delegacias especializadas são uma das mais importantes portas de entrada das denúncias de agressão. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) recebe, diariamente, mais de 30 denúncias, que vão de ameaças a agressões físicas e psicológicas. O ideal é que a vítima vá com algum amigo ou familiar ou advogado, pois a fragilidade é normal e por mais que quem recebe estas vítimas na delegacia, estão preparados, sempre bom um rosto conhecido nestas horas.

A Lei Maria da Penha estabelece que, após o Boletim de Ocorrência (B.O.), o caso seja remetido ao juiz em, no máximo, 48 horas. A Justiça também tem 48 horas para analisar e julgar a concessão das medidas protetivas de urgência.

É importante frisar, que se parecer difícil ou chegar a desesperança, insista! Denuncie. Faça seu registro e após fazer o registro, terá o dia de audiência e precisará ir para a defensoria pública e\ou para um advogado, para dar continuidade ao feito.

Disque 180

Outro canal de entrada volumoso de denúncias é a central telefônica Disque-Denúncia, criada pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). Só no carnaval do ano passado, foram 5 mil telefonemas, denunciando maus-tratos e violências domésticas em todo o País. Os casos recebidos pela Central são encaminhados ao Ministério Público.

Defensoria Pública ou advogado particular

Importante destacar, que após fazer o registro, terá o dia de audiência e precisará ir para a defensoria pública e\ou para um advogado especializado em família e violência em face da mulher. 

Chamar a PM

Quando não há uma delegacia especializada para esse atendimento, a vítima pode procurar uma delegacia comum, onde deverá ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas (se houver). Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.Se tiver que fazer exame de corpo delito, lembre-se que é fundamental para se obter provas.

Veja, abaixo, onde vítimas de violência podem buscar ajuda no estado do Rio de janeiro:

Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres/SPM
Rio-Praça Pio X, nº 119, 7º andar, Centro – Rio de Janeiro - CEP.: 20.040-020.
Tel.: 2976-7455 

Centro Especializado de Atendimento à Mulher Chiquinha Gonzaga
Rua Benedito Hipólito, n° 125 – Praça Onze – Centro – Rio de Janeiro - CEP: 20.211-130
Tel./Fax.: 2517-2726

Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM) MÁRCIA LYRA
Rua Regente Feijó, n° 15, Centro/Rio de Janeiro CEP: 20.060-060
Tel.: (21) 2332-7199 (Recepção) 
        (21) 2332-7200 (Administrativo)

Centro de Referência de Mulheres da Maré Carminha Rosa
Rua 17, s/n°, Vila do João – Maré (Anexo ao Posto de Saúde)
Tel./Fax: 3104-9896/ 3104-5170
Horário de Funcionamento: 2ª à 5ª feira de 9:00h às 16:00 horas

Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida
Praça Jorge Machado Moreira, 100 - Cidade Universitária - Rio de Janeiro - CEP 21941-598
Telefones 3938-3773 - 3938-3720

Casa da Mulher de Manguinhos
Av. Dom Hélder Câmara, n° 1184 - Casa de Tijolos
Tel.: 2334-8913 / 2334-8914
Horário de atendimento: de segunda a quinta, de 9h às 17h

Casa Abrigo Lar da Mulher
Triagem realizada pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher vítima de violência.

Casa Abrigo Cora Coralina
Triagem realizada pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher vítima de violência

DISQUE MULHER
Rua Regente Feijó, 15, Centro/RJ
(21) 2332-8249

DISQUE ASSEMBLÉIA DIREITOS DA MULHER
08002820119

DISQUE DENÚNCIA
(21) 2253-1177

DEAM 
Centro Av. Visconde do Rio Branco, n° 12, Centro - Referência: perto da Praça Tiradentes
Telefones Plantão: (21) 2334-9859 / 3657-4323
Fax: (21) 2332-9996

DEAM LEGAL Oeste 
Rua Cesário de Melo, n° 4138 - Campo Grande CEP: 23050-100. 
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A mensagem que passo é a seguinte: Só fique com certeza que não esta sozinha e que muitas mulheres conseguiram ajuda e hoje estão felizes. Mas é preciso que se dê o primeiro passo. Por isso, lute, procure ajuda e verás que há soluções, mas não menospreze uma violência sofrida.

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O assédio no ambiente de trabalho, como os homens podem ajudar? 
https://www.diariodoaco.com.br/


“A violência em face da mulher segue banalizada e saindo de dentro de casa, a vemos nos transportes, na rua e no mercado de trabalho.”

Sim, os homens também são essenciais nesta luta e podem tomar algumas atitudes no ambiente de trabalho. Pois afinal, nosso foco é na prevenção de violência.

Veja alguns exemplos do livro “Clube da Luta Feminista – Um manual de sobrevivência para um ambiente de trabalho machista”:

a-Dê o devido crédito! As ideias das mulheres têm menos chances de serem corretamente atribuídas a elas – muitas vezes porque outra pessoa (um homem) as está repetindo mais alto.

b-Interrompa um Manterrupter! As mulheres são interrompidas o dobro de vezes que os homens. Além de parar de interromper, interrompa um interruptor.

c-Deixe elas falarem! Quando se trata de trabalho, os homens falam mais que as mulheres e muitas vezes não tem noção disso. Portanto, deixe elas falarem.

d-Apoie suas colegas! Especialmente em grupo, quando uma mulher disser algo inteligente, fale que concorda com ela. (A validação de um homem ainda vale mais).

e-Chame as mulheres para as reuniões! Elas são mais propensas a falar caso haja mais mulheres presentes. Incentive a participação e suas ideias!

f-Seja mentor de uma mulher! Analise os currículos apenas quando tiver um número igualitário de candidatas e candidatos.

g-Apoie mulheres na liderança! Empresas com mais mulheres na liderança são mais cooperativas, mais lucrativas, mais inclusivas e estimula que mais mulheres apresentem suas ideias.

As formas de violência, podem ser prevenidas e é com a participação da educação, que iremos melhorar nossa sociedade e evitar futuras agressões. A educação e orientação, parte para os homens também, que no dia 08 de março, são lembrados que nasceram de uma mulher e por isso, solicitamos um pouco mais de respeito por favor!

E só para ficar registrado:

O dia da mulher são todos os dias, mas no dia 08 de março, paramos para refletir que somos mais e como tal, podemos e merecemos mais.

A conquista por essa data não resolveu os problemas, mas mantém viva a discussão e a luta contínua pelos direitos das mulheres. A violência em face da mulher, tem que acabar e tudo começa pelo respeito, mas principalmente pelo auto respeito, pelo auto cuidado.

Comece agora, pois a mudança depende de cada um e lembre-se que o outro não vai mudar!Valorize-se.Acredite, você merece mais.E se souber de alguém nesta situação, compartilhe este texto, afinal, juntas, somos mais fortes e a ANI, através da Comissão da mulher, criança e adolescente, quer saber sua opinião.

Entre no site e mande sua experiência. Basta um click. Afinal, você pode fazer e ser a diferença.

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Mulheres: Seres que são humanizados apenas um dia por ano. 
https://super.abril.com.br/

Por: Aline Salvaterra

O que é ser mulher? Pergunte a você mesmo e mantenha suas certezas para si, antes de impor a uma como ela deveria ser ou se portar para ser considerada como tal. Normalmente a resposta de quem as vê meramente como um objeto ou troféu a ser exibido seria: Algo que caminha fluida como o vento, de beleza sem prazo de validade, e que seja de acordo com as ideias que nem ainda saíram da minha boca.

Em entrevista com a aposentada de setenta e três anos, Dona Maria Coelho, podemos entender como educamos nossas mulheres desde cedo a se envergonhar de atos que as são socialmente impostas. Tanto é o constrangimento, que nos momentos em que falava dos períodos difíceis de sua vida, -em que a mesma dissertava do quanto já se sentiu sobrecarregada- D. Maria diminuía seu tom de voz, e desviava o olhar para encarar fixamente as mãos que descansavam em seu colo.

Iniciamos nossa conversa explorando sua infância, onde confessou testemunhar sua mãe ser agredida por diversas vezes pelo seu pai, toda vez que a mesma tentava ajudar algum desconhecido. D. Maria fala que a mãe -parteira e rezadeira- nunca negava ajuda a quem batia em sua porta. E que algumas dessas ajudas rendiam agressões frequentes à ela. Foi obrigada a tomar partido de criar seus seis irmãos mais novos aos catorze anos de idade quando, de maneira repentina, sua mãe faleceu. Disse que seu pai -alcoólatra- nunca fora de muitos carinhos, mas acrescenta que mesmo assim, nunca fora violento com os filhos, e pagava as contas de casa. Mas que era ausente, e deixava as tarefas de casa e educação dos filhos pequenos na responsabilidade de D. Maria, que com isso foi obrigada a abandonar a vida escolar. Ao invés de livros em uma mochila, na flor de sua mocidade, carregava baldes várias vezes por dia à fim de realizar tarefas domésticas.

Depois de uma infância e adolescência difíceis, D. Maria casou-se, mas sem cortar laços com a família, levando seu pai e irmão mais novo para a nova casa. Contou cabisbaixa que os outros irmãos não davam atenção ao pai, -já de idade avançada- nem ajudavam a cuidar do irmão, depois de crescidos.

Disse também que não tinha a coragem de abandonar o pai, mesmo ele não tendo “honrado” este título, desde que pudesse recordar, disse ela. Lembrou-se que o mesmo não duraria muito tempo se por acaso fosse deixado sozinho, pois estava ficando senil, devido a idade avançada e alcoolismo que se perdurou por décadas. Após o falecimento de seu pai, e seu irmão tendo atingido a maior idade, teve sua primeira filha, para quatro anos depois ter a segunda. Sem muito jeito quando perguntei de seu casamento nesse período, fala que o marido também não era muito presente, e que acabou se tornando apenas alguém com quem ela convivia após descobrir diversas traições.

Mesmo assim confessa que nunca quis se separar, por sentir mais segurança para as filhas desta forma, e por medo do julgamento que enfrentaria do grupo religioso do qual sua família fazia parte. Hoje em dia, já fora da religião e viúva, D. Maria ainda não se considera liberta das manias e inseguranças que tais situações lhe causaram. Disse que entende que coisas como estas que moldam nossa personalidade, são inesquecíveis. E que algumas moldam de uma forma que acabam a interferir involuntariamente em nossas ações. Assim terminando nossa entrevista.

Um Feliz dia da mulher para aquelas que podem ouvir tais felicitações. Pois se fossem consideradas todos os dias do ano como são neste dia, teríamos mais de nós para parabenizar olhando-as em seus olhos com esperança de reposta.

Com isso pedimos à você homem ou mulher, religioso ou cético, de qualquer classe social, que testemunha situações similares e deseja ajudar, saiba que sua boa intenção não precisa de palavras bonitas, apenas de um suporte. Sua ação ajuda não somente uma, mas todas nós. E mais uma vez, Feliz dia da Mulher.


*TEXTO DE ALINE SALVATERRA

SECRETÁRIA GERAL DA COMISSÃO DA MULHER DA ANI.

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Acusação em processo criminal – a inocência não exposta.

Presidente da Comissão da Mulher, Criança e Adolescente da ANI e 
Vice Presidente da Comissão de Direito e Sustentabilidade da OAB RJ.

De: Leila Aguiar
Editoria

DJ Marlboro (nascido Fernando Luís Mattos da Matta, Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 19631) é um DJ, compositor e empresário brasileiro, tido como o criador do estilo musical conhecido como funk carioca.

Visando mostrar mais do FUNK e incentivar as letras em que toda a família aproveita, volta o programa Big Mix, líder de audiência no Brasil desde 2002 na radio FM O Dia (após passagens pela Manchete FM [Onde o programa ainda chamava-se Top Mix], RPC FM, Tropical FM, 94FM e Rádio Popular FM) tendo média de 400 mil ouvintes por minuto. Em 12 de janeiro de 2009, o programa Big Mix estreou na Rádio Beat98, antiga Rádio 98 FM. Ele também escreve uma coluna semanal para o jornal O Dia, e é editor responsável de uma revista mensal. Além disso, lança CDs de grandes nomes do funk por sua própria gravadora, num total de 74 títulos já lançados. Marlboro mora no Rio de Janeiro onde promove eventos beneficentes e ao longo do ano com arrecadação voltada para instituições e pessoas carentes, representa de forma bonita o que o FUNK tem de melhor, incentivando a cultura e mostrando que vale a pena ser do bem. Isso é FUNK é DJ MALBORO é BIG mix, aberta para toda a família participar e agora, com espaço aqui na AEIRJ.

Em 2008, para a revista QUEM, DJ Marlboro declarou sobre as acusações criminais que sofria na época:

“Minha credibilidade será maior do que era antes”.

Fernando Luiz Mattos da Matta, hoje com seus 53 anos, o DJ Marlboro, ainda seguia até pouco tempo como o sistema eletrônico mostrando que seguia em investigação, pois pouco se falou de sua absolvição...Mesmo sendo ´provado na justiça que todas as acusações eram falsas. Foram várias matérias e acusações, desde 2008.

E 11 anos após, ainda há quem fale sobre o assunto e na parte digital, quase nada alterado em face da mancha jogada sobre o DJ...Mas ninguém ouviu o outro lado. Foram jornais, reportagens e divulgações sobre o crime que hoje se sabe que nunca aconteceu. A dor da família, a dor e desespero do DJ que foi capa de noticiários, tendo sua casa filmada e rodeada por helicópteros, bens apreendidos, seguiu com a dor e acusado de um crime grave, como é o crime de abuso sexual em face de crianças.

Não poderia deixar de destacar o jornalismo SÉRIO anunciado no blog de ANCELMO GOIS, que em 4 de fevereiro de 2015 – publicou:” Marlboro absolvido - A 21ª Vara Criminal do Rio absolveu o DJ

Marlboro da acusação de atentado violento ao pudor e corrupção de menores.” Mas pouco se publicou sobre a inocência do DJ.

Pai de quatro filhos, hoje o DJ conta a dor de ser acusado de algo que não cometeu e que segue até hoje com esta mancha em sua alma, mas com o encerramento do processo judicial fica a marca da lesão que sofreu, sem deixar de mencionar que os bens apreendidos na época, ainda seguem para ser liberados e o esforço de reunir e devolver os materiais apreendidos na época, seguem com equipe do ICCE - Instituto de Criminalística Carlos Éboli, que deve ser parabenizada e logo nosso DJ recuperará quase tudo, pois a dor pelo que passou, só o tempo para amenizar.

Força Dj Malboro! Este é um exemplo da verdade da frase, que” a justiça é cega mais não falha”.


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COMISSÃO EM DEFESA DO IDOSO:

Festejar e cuidar em 2018: avós e bisos – 26 de julho

 segunda-feira, 23 de julho de 2018

 



Diferente do Dia das Mães ou dos Pais, sempre celebrado num domingo, o DIA dos AVÓS é 26 de julho pois nesse dia, em 1584, o Papa Gregório VIII canonizou os avós de Jesus Cristo, por isso a escolha da Data- Santana e S Joaquim, pais de Nossa Senhora e portanto avós de Jesus.

Seja qual for a sua orientação religiosa, o DIA dos AVÓS, atualmente pelo alongamento da vida, estendido aos BISAVÓS, é celebrado a 26 de julho a cada ano.

Os que têm avós, podem descobrir a melhor maneira de homenageá-los porém aprender a CUIDAR dos avós e bisos é momento da vida muitas vezes sofrido e desgastante.

Digo isto, pois há muitos avós que negam a idade, pensam ser modernos e não querem que netos os chamem de avós e sim pelo nome. Estão privando os pequenos de uma relação muito interessante, amorosa e de grande valia para a educação do relacionamento intergeracional, sem mentiras, pois os vínculos formados na 1ª infancia- dizem os teóricos da Psicologia, são fortes !

Quando as crianças estão nas escolas a maioria fala dos avós e os que não tiveram essa oportunidade são como plantas sem raízes ! Eles não têm essa referência.

Já atendi, na clinica psicológica, famílias que por terem perdido avós cedo “adotaram” pessoas de mais idade em Asilos ou vizinhança para serem os avós de coração de seus rebentos. Gratificante para os dois lados !

Aprender a CUIDAR de pessoas Idosas é mesmo uma aprendizagem necessária…nem que seja para advogar em causa própria! Sim estamos com uma população que envelhece de forma rápida por algumas variáveis tipicas dos nosso país, que já foram algumas vezes tratadas aqui !

Pense bem: aprender a ser é um caminho para ENVELHECER com QUALIDADE … coisa que todos buscamos.

BARRAMARES homenageará seus idosos no próprio dia 26 de julho, com a prata da casa! Que você vai fazer ?

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COMISSÃO EM DEFESA DO IDOSO: 

Seminário gratuito discute a violência contra a pessoa idosa nesta quarta-feira

sábado, 9 de junho de 2018




 


Realização: Núcleo de conteúdo ANIBRPress 



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COMISSÃO EM DEFESA DO IDOSO: 

ANI apoia seminário de conscientização da violência contra a pessoa idosa

 

sexta-feira, 8 de junho de 2018




A presidente da comissão em Defesa da Pessoa Idosa da ANI e da Associação Brasileira de Psicologia Aplicada (Abrapa), Dina Frutuoso, coordena o 20º Seminário Interdisciplinar: Aspectos protetivos no direito e na saúde da pessoa idosa, dia 14, a partir das 14h, no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), no Rio.

O seminário propõe mostrar aos participantes, parentes e cuidadores como devem estar conscientes para entender e cuidar do idoso. A ANI busca, por meio de sua Comissão, levantar possibilidades de empoderar as pessoas idosas e alertar a população para a existência de órgãos oficiais de apoio e tratamento dos agressores.

As palestras contam com as presenças do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Nagib Slaibi Filho, e do médico cardiologista, Paulo Pegado.

O evento tem apoio da ANI e apresentação do Coral Vozes da Vida.

Já foram catalogadas dez formas de violência a serem banidas dos grupos humanos, como psicológica, física, financeira, sexual, abandono, negligência, autonegligência, medicamentos, maus tratos e estatal.

Em artigo publicado por Dina Frutuoso ela diz:

- A prevenção tornou-se tema cada vez mais debatido tanto no aspecto acadêmico quanto no de saúde e segurança, uma vez que estudos comprovaram serem os custos com a prevenção muito menores do que os envolvidos na cura de qualquer problema que ocorra por descuido ou omissão, explica.

Realização: Núcleo de conteúdo ANIBRPress

5 comentários:

  1. Vale divulgar O precinceito mutila muitos de nossas pessias idosas!

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  2. Grata Ricardo presidente do 31CCS pelo apoio incondicional

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  3. Presidente da FEBARRA q bem conhece a militancia d DINA FRUTUOSO parabeniza ANI peli apoio oferecido

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  4. Lucinda Carneiro diretora da EM Golda Meir divulga o 20” Seminario Interdisciplinar e agradece à dra Dina Frutuoso criadora e coordenadora desde 1996 do Projeto Escola Barra da Tijuca as duas Rodas de Conversa com turmas de 6” ano acompanhadas da professora e a leiturace explicaçao do Art 22 do Eststuto fo Idoso q foi fistribuido aos alunos e todoscisvprofessoresda Golda
    RESPEITAR a Pessoa Idosa é Campanha educativa conte sempre conosco!
    Sucesso no 20” SEMINARIO!

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  5. excelentes matérias principalmente da estudante IASMIM AGUIAR que retrata a dificuldade de obter informação e formação necessária do jovem para a construção de uma sociedade mais consciente. Assim como os preciosos informes trazidos pela Dra LEILA

    PARABÉNS

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