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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Mídia alternativa é responsável por 66% dos conteúdos de informações na área de comunicação jornalística



As mídias sociais há muito deixou de ser mera coadjuvante para assumir o papel principal na vida e do cotidiano das pessoas. No Brasil esse fenômeno está no topo e figura entre as nações onde o uso de internet e mídias sociais revelam números expressivos.

Na opinião do jornalista Roberto Monteiro Pinho presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI a mídia é hoje a imprensa alternativa, mais ágil, presencial e autêntica. “De posse de um Smartfone qualquer pessoa capta a imagem e reproduz nas redes sociais. Escrevem pouco, concisos e as próprias imagens falam por si. Os grupos de Whatsapp e os que se organizam nas páginas do facebook comandam a notícia, de forma globalizada. Isso não apenas alimenta a pauta dos jornalões, revistas, dos rádios e TVs, mas também atinge a grande massa de internautas. Uma rede infinita. A nova imprensa é eletrônica” - explica o dirigente.

“O Estatuto da ANI, faz a inclusão dessas pessoas, até então ignoradas no contexto associativo”, relata. “Recente o sindicato dos jornalistas do Rio de Janeiro, foi obrigado a admitir em seus quadros, jornalistas reconhecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Uma decisão judicial referendou os jornalistas”, informou Monteiro.

Os números são surpreendentes

No ano de 2016 existiam 116 milhões de pessoas acessando a internet no Brasil. Dessas 94,2% enviaram ou receberam mensagens de texto, voz ou imagem por aplicativos, nas redes sociais, que é liderada pelo Facebook e Whatsapp. As informações constam no suplemento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Pesquisa nacional de Amostra por Domicilio Continua (Pnad Contínua) do IBGE.

Um relatório da agência Are Social e a Plataforma Hootsuite revelou que o Brasil é o terceiro no ranking de quem passa mais tempo na Internet. Os brasileiros gastam, em média, 9 horas navegando na web. O país também aparece entre os primeiros quando o assunto o tempo gasto nas redes sociais: são mais de 3 horas diárias. Há ainda outros dados interessantes sobre o comportamento das pessoas na rede que merecem ser vistos com atenção. O You Tube ser a rede social, mais acessadas no país, superando, inclusive, o Facebook em número de usuários.

No Brasil...

No Brasil, o número pessoas com acesso à Internet em 2017 foi de 139.1 milhões (66% da população) índice que não apresentou mudanças entre 2016 e 2017. No entanto, ainda assim, no mesmo período, houve um aumento de 7% dos usuários em redes sociais. Dos 130 milhões de brasileiros que utilizam as redes sociais. Desses, 120 milhões realizam o acesso através de seus celulares. Número que representa 57% do total da população brasileira.

De acordo com o ranking do SimilarWeb, nós passamos cerca de 20 minutos e 33 segundos a cada vez que acessamos o You Tube e, durante esse período, acessamos uma média de 9,6 páginas do serviço. Logo depois, com 13 minutos e 55 segundos por acesso, vem o Facebook, com 11,8 páginas por visita.

You Tube

Surpreendentemente, o YouTube supera a rede social criada por Mark Zuckerberg no que diz respeito ao percentual de usuários. Dos entrevistados pela Global Web Index, entre 16 e 64 anos, 60% declararam utilizar a plataforma de vídeos, contra 59% que falaram que usam o Facebook. Em terceiro lugar, vem o mensageiro Whatsapp, com 56%.

Mulheres no Instagram

Contra a média mundial, na qual a maioria dos usuários é homem, por aqui, 54% de quem tem perfil no Facebook se declara como mulher. No Instagram, elas dominam em todo o globo por muito pouco (50.4%), enquanto em terras brasileiras são 59% dos usuários que utilizam a rede de compartilhamento de imagens.

Por aqui, os vídeos postados no Facebook apresentam um percentual de engajamento de 6,83% dos seguidores das páginas, seguido pelos links compartilhados, que mobilizam 6,46% (contra a média de 5,23% e 3,90% no restante do mundo). Na terceira colocação, com 5,84%, estão as fotos.

57 milhões de brasileiros compartilham fotos e vídeos

De acordo com dados divulgados pela rede social, somos 57 milhões de usuários na rede de compartilhamento de fotos e vídeos, o que representa 27% da nossa população. No que diz respeito ao percentual de usuários, o que também é chamado de grau de penetração da plataforma no país, estamos em 14º lugar. No entanto, ao analisarmos o número bruto, o Brasil aparece na segunda colocação, logo atrás dos Estados Unidos, que tem 110 milhões de pessoas utilizando o Instagram.

Núcleo de conteúdo: ANIBRPress.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Nós da ANI estamos consternados diante da catástrofe que transformou em cinzas o Museu Nacional

Crédito: tribunapr.com

NOTA OFICIAL

A Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, manifesta consternada em Nota Oficial, sua mais profunda tristeza, diante do trágico incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na noite de 2 de setembro de 2018 (domingo). Ali estava um santuário de 20 milhões de itens, uma página rara da cultura e todos importantes como elo histórico dos brasileiros e do mundo.

É preciso uma ágil e séria apuração das causas do incêndio no Museu Nacional, principalmente ao descaso em que se comprovado, estão homens públicos ou privados, devem responder criminalmente por terem contribuído para que esse desastre viesse ocorrer.

É preciso estar atento a efetividade a norma do artigo 216 da Constituição da República, que assinala o respeito ao patrimônio artístico, historio e cultural como identidade nacional.

É preciso muita reflexão. Autoridades públicas terão pela frente mais que uma tarefa cotidiana e sim uma imensa e determinada tarefa de catalogar e providenciar com urgência medidas de prevenção para que outros acervos não sucumbam.

Está não é a primeira e nem será a última vez, que essa instituição se insurge contra episódios que causam dano a cidadania. Assim se mantém vigilante não apenas quanto à conservação do nosso patrimônio, mas também na sua gerencia administrativa.

Notícia veiculada na Agência Brasil, informou que o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) havia disponibilizado R$ 52,5 milhões, dentro das comemorações dos 200 anos para restauração e requalificação do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. Parte do dinheiro foi repassado em 6 de junho de 2018. E um contrato no valor de R$ 21,7 milhões foi assinado para atender a terceira fase do Plano de Investimento para revitalização do Museu Nacional.

Esta talvez seja a ponta de um iceberg da causas (s) diretas e indiretas do sinistro.

O ocorrido enluta diretamente os funcionários que se dedicaram de pronto na ajuda, ao lado dos bombeiros e da defesa civil. A eles desde já o nosso reconhecimento.

Por fim neste momento crucial para a sociedade brasileira, nós jornalistas, estamos presentes para fiscalizar, cobrar e exigir o cumprimento não apenas da norma legal, mas também do uso do bom senso, no trato do patrimônio público.

Ao defender o respeito ao Patrimônio Cultural brasileiro, conclamamos a sociedade ao endosso do presente manifesto.

Roberto Monteiro Pinho
Presidente