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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Nós da ANI estamos consternados diante da catástrofe que transformou em cinzas o Museu Nacional

Crédito: tribunapr.com

NOTA OFICIAL

A Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, manifesta consternada em Nota Oficial, sua mais profunda tristeza, diante do trágico incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na noite de 2 de setembro de 2018 (domingo). Ali estava um santuário de 20 milhões de itens, uma página rara da cultura e todos importantes como elo histórico dos brasileiros e do mundo.

É preciso uma ágil e séria apuração das causas do incêndio no Museu Nacional, principalmente ao descaso em que se comprovado, estão homens públicos ou privados, devem responder criminalmente por terem contribuído para que esse desastre viesse ocorrer.

É preciso estar atento a efetividade a norma do artigo 216 da Constituição da República, que assinala o respeito ao patrimônio artístico, historio e cultural como identidade nacional.

É preciso muita reflexão. Autoridades públicas terão pela frente mais que uma tarefa cotidiana e sim uma imensa e determinada tarefa de catalogar e providenciar com urgência medidas de prevenção para que outros acervos não sucumbam.

Está não é a primeira e nem será a última vez, que essa instituição se insurge contra episódios que causam dano a cidadania. Assim se mantém vigilante não apenas quanto à conservação do nosso patrimônio, mas também na sua gerencia administrativa.

Notícia veiculada na Agência Brasil, informou que o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) havia disponibilizado R$ 52,5 milhões, dentro das comemorações dos 200 anos para restauração e requalificação do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. Parte do dinheiro foi repassado em 6 de junho de 2018. E um contrato no valor de R$ 21,7 milhões foi assinado para atender a terceira fase do Plano de Investimento para revitalização do Museu Nacional.

Esta talvez seja a ponta de um iceberg da causas (s) diretas e indiretas do sinistro.

O ocorrido enluta diretamente os funcionários que se dedicaram de pronto na ajuda, ao lado dos bombeiros e da defesa civil. A eles desde já o nosso reconhecimento.

Por fim neste momento crucial para a sociedade brasileira, nós jornalistas, estamos presentes para fiscalizar, cobrar e exigir o cumprimento não apenas da norma legal, mas também do uso do bom senso, no trato do patrimônio público.

Ao defender o respeito ao Patrimônio Cultural brasileiro, conclamamos a sociedade ao endosso do presente manifesto.

Roberto Monteiro Pinho
Presidente

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