Crédito: tribunapr.com |
NOTA OFICIAL
A Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, manifesta consternada em Nota Oficial, sua mais profunda tristeza, diante do trágico incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na noite de 2 de setembro de 2018 (domingo). Ali estava um santuário de 20 milhões de itens, uma página rara da cultura e todos importantes como elo histórico dos brasileiros e do mundo.
É preciso uma
ágil e séria apuração das causas do incêndio no Museu Nacional, principalmente
ao descaso em que se comprovado, estão homens públicos ou privados, devem
responder criminalmente por terem contribuído para que esse desastre viesse ocorrer.
É preciso
estar atento a efetividade a norma do artigo 216 da Constituição da República,
que assinala o respeito ao patrimônio artístico, historio e cultural como
identidade nacional.
É preciso
muita reflexão. Autoridades públicas terão pela frente mais que uma tarefa
cotidiana e sim uma imensa e determinada tarefa de catalogar e providenciar com
urgência medidas de prevenção para que outros acervos não sucumbam.
Está não é a
primeira e nem será a última vez, que essa instituição se insurge contra
episódios que causam dano a cidadania. Assim se mantém vigilante não apenas
quanto à conservação do nosso patrimônio, mas também na sua gerencia
administrativa.
Notícia
veiculada na Agência Brasil, informou que o Banco de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) havia disponibilizado R$ 52,5 milhões, dentro das comemorações
dos 200 anos para restauração e requalificação do Museu Nacional da Quinta da
Boa Vista. Parte do dinheiro foi repassado em 6 de junho de 2018. E um contrato
no valor de R$ 21,7 milhões foi assinado para atender a terceira fase do Plano
de Investimento para revitalização do Museu Nacional.
Esta talvez
seja a ponta de um iceberg da causas (s) diretas e indiretas do sinistro.
O ocorrido
enluta diretamente os funcionários que se dedicaram de pronto na ajuda, ao lado
dos bombeiros e da defesa civil. A eles desde já o nosso reconhecimento.
Por fim neste
momento crucial para a sociedade brasileira, nós jornalistas, estamos presentes
para fiscalizar, cobrar e exigir o cumprimento não apenas da norma legal, mas
também do uso do bom senso, no trato do patrimônio público.
Ao defender o
respeito ao Patrimônio Cultural brasileiro, conclamamos a sociedade ao endosso
do presente manifesto.
Roberto
Monteiro Pinho
Presidente
Nenhum comentário:
Postar um comentário