A Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI entidade que defende repórteres, jornalistas, foto jornalistas,
titulares de sites, blogues, editores de publicações eletrônicas, redes sociais
e afins, manifesta sua indignação e repúdio a CENSURA aos jornalistas do Grupo
Globo.
Seu conteúdo é explicitamente um ato de CENSURA que amordaça e
tutela a liberdade de expressão, indo ao extremo de impor o cerceio às
publicações em redes sociais, instrumento de livre manifestação de pensamento,
exercido pela comunidade universal. Dessa forma sendo inadmissível qualquer
restrição as postagens, salvos aquelas em que exceda o limite da informação, e
que possa causar dano, a exemplo do fake
news, desde que imanada de embasada e justa intervenção legal.
Ao estabelecer em documento dirigido aos seus profissionais, a
maledicente “diretrizes para o uso de redes sociais”, este colidiu frontalmente
com LIBERDADE DE EXPRESSÃO dos jornalistas, impedindo de se manifestarem em
redes sociais.
O Grupo Globo da mesma forma que apoiou a ditadura civil-militar
de 64, agora com seu documento afronta aos direitos e garantias fundamentais da
Constituição Federal da República, no seu artigo 5º, em seus incisos IV, VIII e
IX, os quais asseguram à livre manifestação do pensamento. Citando ainda o
iluminista.
“Quando não há, entre os
homens, Liberdade de Pensamento, não há Liberdade” – Voltaire.
O texto do documento nos remete ao Golpe Militar de 64, com a
edição do AI-5, que ceifou a vida de muitos e mutilou milhares de brasileiros,
intelectuais, sindicalistas, jornalistas, lesionando a vida social e
profissional, se constituindo num ato desumano, que assola o ESTADO DEMOCRÁTICO
e de DIREITO.
É inquietante seu texto. Quando trata das publicações e
pesquisas nas redes sociais, seus profissionais jornalistas estão proibidos de (...)
”expressar opiniões políticas, promover e apoiar partidos e candidaturas,
defender ideologias e tomar partido em questões controversas e polêmicas que
estão sendo cobertas jornalisticamente pelo Grupo Globo.”
Os jornalistas, chamados de comentaristas, analistas ou
colunistas de opinião, estão sob VIOLENTA CENSURA PRÉVIA. Por isso emitimos
aqui o repúdio ao documento.
“O MAL QUE SE FAZ A UM, SE FAZ PARA TODOS”
Rio de Janeiro, 5 de julho de 2018.
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