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O
presidente nacional da ANI, Roberto Monteiro Pinho, autorizou o envio de um
documento à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados,
deputado Paulão, para subsidiar o Encontro Nacional de Direitos Humanos, que
será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, em Brasília. No documento ele
pede que os Direitos Humanos e a Liberdade de Expressão sejam respeitados de
fato no país, e que as autoridades no caso de negligenciarem esses institutos
sejam penalizadas, por desrespeito e
insubordinação a ordem legal.
“Quando
falamos dos direitos humanos, nos referimos a todo tipo de violação, e das
garantias negligenciadas pelos magistrados, que teimam conceder liminares, para
silenciar a voz da imprensa”, enfatiza Monteiro. O dirigente da Associação Nacional
e Internacional de Imprensa –ANI, informou que a entidade realizará no dia 7 de
dezembro na Cinelândia no Centro da cidade do Rio de janeiro, um Ato Público
onde dirigentes, convidados, advogados, jornalista e fotojornalistas vão exigir
que a liberdade de expressão e a livre manifestação, seja garantida conforme
preconiza o texto constitucional.
Eis a nota Oficial da ANI
Essa
instituição vem se notabilizado por sua veemente e intransigente atuação em
defesa da Liberdade de Expressão,
Liberdade de Imprensa e do Estado Democrático e de Direito, é por esses
institutos que clama pela justiça e o direito do profissional de imprensa
exercer livremente sua atividade.
Uma das
principais virtudes que se espera de homens públicos é o equilíbrio. É a
capacidade de, mesmo num momento de debate e ideias opostas, saber se portar
com a dignidade e capacidade de interagir num ambiente democrático e de
liberdade.
Conhecido Julgado - “Sem que haja liberdade de
expressão e de crítica às políticas públicas, direito à informação e ampla
possibilidade de debate de todos os temas relevantes para a formação da opinião
pública, não há verdadeira democracia”. (Proc. nº
5074876-67.2016.4.04.7100).
A
sociedade assiste atônita, desmandos, que diariamente vem sendo veiculados
pelos jornalistas, informando nomes de criminosos notáveis na vida pública da
nação brasileira que cometem com de corrupção.
Se a
imprensa não divulgar, jamais a sociedade teria conhecimento. O que nos
remeteria para um passado sombrio quando fatos como esses eram acobertado,
dentro da denominada “caixa preta”.
Os
jornalistas não aceitam essa postura e a repudiam com veemência, a ordem em que
a faz refém, não podendo noticiar esse fato, e outros de maior relevância. Destacamos
os que infringem e confrontam a ordem social, e atingem a sociedade como um
todo, até mesmo na origem e fonte da frágil camada da população que se vale da
imprensa para dar notícia de violência em que é submetida.
É nosso
dever alertar URGENTE a sociedade goiana sobre os reflexos dessa medida
cautelar em curso, cuja conseqüência, é o precedente para nenhum outro
jornalista venha divulgar fatos comuns e os de cunho criminoso.
A
imprensa é a “voz da sociedade”. Silenciá-la fere letal o que temos de mais
valioso na estrutura do estado democrático e de direito. O jornalista não pode
ser apunhalado pelas costas, como forma de silenciá-lo.
A MORDAÇA
exigida por ato monocrático de juiz, é a CENSURA, elemento vil, repudiante e
desumano, tão combatida e violenta, e traz de volta a repressão reacionária que
assolou a nação brasileira durante 25 anos do regime militar de 64.
A Associação Nacional e Internacional de Imprensa -
ANI, fiel defensora dos direitos e
garantias da sociedade, zelosa e atenta aos interesses do cidadão, jamais se
curvará diante de desmandos.
Em nome
da defesa da cidadania e dos direitos dos cidadãos, os jornalistas seguirão
unidos. Serenos e sem desequilíbrios. Mas sempre se posicionando e denunciando
livremente.
Rio de
Janeiro, 27 de outubro de 2017
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