SEGURANÇA:
Jornalistas que trabalham na área criminal querem regulamentar o porte de armas
Jornalistas que trabalham em cobertura de assuntos policiais e até mesmo que auxiliem esses profissionais, poderão portar arma de fogo, conforme estabelece o Decreto 9.785/2019, publicado no Diário Oficial da União no dia 8 de maio de 2019. A medida veio atender uma demanda do segmento que vem sendo constantemente ameaçado e com uma série de casos com vítimas fatais em face do risco de transformar repórteres por estarem apurando casos criminais e assemelhados acabam alvo de violência.
A posse é restrita e legal quando o cidadão tem o
direito de comprar uma arma e deixar dentro de casa ou comércio, e no caso específico
exercer profissão de jornalista. O porte é autorização para andar com a arma, é
extensa em áreas rurais (rural) e urbanas (cidades).
O elenco que se enquadra na Lei, cita os
jornalistas, políticos e advogados, outros grupos que se enquadram na categoria
de agentes públicos e pessoas da área de segurança pública, da Agência
Brasileira de Inteligência, da administração penitenciária, do sistema sócio-educativo,
funcionários de empresas de segurança privada e de transporte de valores.
ANI quer
regulamentar o uso
Atenta
ao risco da profissão e a própria segurança pessoal no preparo do jornalista para
o uso da arma de fogo, está na pauta da Associação Nacional e Internacional de
Imprensa – ANI e vai ser debatido na segunda quinzena de Janeiro de 2023.
Segundo
o presidente da instituição, jornalista Roberto Monteiro Pinho, é preciso
discutir um elenco de cuidados que devem ser incorporados ao porte da arma. “Realizamos
nos últimos três anos dois cursos de Jornalismo Investigativo, e o tema acabou
sendo abordado por alunos, que apontaram os riscos e cuidados para o portar
arma. Vamos realizar o terceiro Curso, uma versão avançada adequada as novas
medidas e normas que norteiam a profissão, com destaque principalmente para a segurança
do profissional” – esclareceu o dirigente.
Violência cresceu nos últimos
dez anos/Políticos são os que mais ofendem
Relatório
anual da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) sobre
violações à liberdade da expressão, divulgado no início deste ano, revelou
aumento de atentados, agressões, ameaças, ofensas e intimidações praticados
contra profissionais de imprensa em 2021. No período foram registrados 145
casos de violência não letal (que não resulta em morte) contra jornalistas e veículos
de comunicação, segundo o levantamento, que é realizado há dez anos.
O país
caiu quatro posições em 2021, passando de 107ª para 111ª, ficando mais próximo
de países com governos autoritários, tais como Turquia, Rússia, Nicarágua,
Índia e Filipinas.
Com:www.otempo.com.br/Imagem: Internet
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