POSSE:
USA: Trump assume com foco em Gaza, América Latina,
economia, imigração e redes sociais. Enquanto Lula em crise, reúne ministros de
segunda
ROBERTO MONTEIRO PINHO
O novo presidente dos Estados Unidos assumiu compromissado
com a democracia na América Latina, e tem como pauta, a liberdade de expressão,
o que fulmina a tentativa do governo Lula emplacar a regulamentação das redes
sociais no país. Por ouro lado, outra preocupação patente. O Palácio do
Planalto teme ver prejudicados o Fundo Amazônia e a Conferência Mundial do
Clima, que servirá de palco internacional para Lula no Brasil neste ano.
O Brasil também poderá ser retaliado em sua tentativa de
criar um meio no evento, palco para encenações do brasileiro, arma eleitoreira,
que já não convence as principais lideranças do planeta. Na posse do americano,
ele foi representado pela embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza
Viotti, que sequer foi mencionada no protocolo.
Enquanto os EUA, quer implementar o uso de criptomoedas, como
meio de pagamento alternativo ao dólar no bloco dos Brics (Rússia, Índia,
China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes
Unidos). Ainda de olho na economia, o presidente Donald Trump anunciou que irá implementar ações executivas
sobre imigração, política energética e operações do governo federal para
verificar dezenas de prioridades de política de campanha.
Marco Rubio promete linha
dura com o governo Lula
O anúncio
do nome do senador da Flórida Marco Rubio para chefiar o Departamento de Estado,
ruboresceu o governo Lula. Em nota lacônica de um jornalão brasileiro, “A cada
nomeação, só piora”, segundo ainda comentário de uma fonte diplomática, que
enumerou alguns dos medos e pânicos do Brasil em relação ao republicano que se
tornou líder da extrema direita global.
Uma eventual
sabotagem da agenda ambiental brasileira, até mesmo da COP 30, que será
realizada em 2025 em Belém, poderá “jogar por terra”, o evento que é uma das
grandes apostas do governo em sua estratégia de inserção nos grandes debates
globais. Enquanto Rubio cultiva problemas nas relações com governos
latino-americanos, capitaneado com Venezuela, Cuba e Nicarágua.
Outra
reserva política, é a utilização da chamada diplomacia coercitiva contra países
da região. Um exemplo seriam medidas protecionistas em matéria de comércio,
algo que preocupa profundamente o governo brasileiro, lembrando que os EUA são
o segundo principal sócio comercial do Brasil, superado apenas pela China.
Musk e a
redes sociais
A
participação do magnata Musk no governo Trump é outro motivo latente de
preocupação: “Com Musk, morre qualquer possibilidade de regulação das big
techs”, reconheceu uma alta fonte do governo brasileiro.
A
comunicação de massa, através dos aplicativos de redes sociais aterroriza as hostes
da esquerda e do próprio Lula. Esse pânico está relacionado ao empoderamento da
extrema direita regional e global, com a liderança de Trump. Um cenário real,
que é visto como enorme risco para a democracia no mundo, que pode trazer
violência e criar situações de tensão até mesmo dentro do Brasil, dado o
vínculo de Trump com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O
fortalecimento da extrema direita liderada no círculo global, agora capitaneada
por Trump, colidiu com a inciativa precipitada de Lula ao apoio explícito a
Kamala Harris. O novo cenário, (mal avaliado pela esquerda) empurra Lula contra
a parede da sua frustração, cujo caminho de volta, será tenebroso e sem
credibilidade, já que o próprio brasileiro, vem se declarando “mentiroso”. O
pior pesadelo do presidente brasileiro está se tornando realidade
USA:
Moraes nega viajem de Bolsonaro e coloca o direitista na mídia
A imprensa internacional veiculou a decisão do
ministro Alexandre de Moraes de negar a devolução do passaporte de Bolsonaro e
desautorizá-lo de viajar para a posse de Donald Trump nos EUA, na segunda-feira
(20). A notícia foi manchete nos jornais americanos The New York Times
e The Washington Post, assim como pela emissora Al Jazeera, do Catar, além dos
europeus The Guardian e El País.
O New York Times destacou os inquéritos que
Bolsonaro enfrenta na justiça e a forma como ele vê os Estados Unidos e a
figura de Trump. “O ex-presidente brasileiro, pressionado por investigações
criminais, olha para os EUA para mudar a política de sua nação — e talvez
mantê-lo um homem livre”, escreveu na manchete.
No jornal El País, a comemoração do movimento bolsonarista com a vitória de Trump foi mencionada. A ida de Michele Bolsonaro a Washington, como representante do ex-presidente, também foi mencionada, citando a informação dita por Bolsonaro em uma entrevista. A luz da política, Lula e Moraes contribuíram para colocar Bolsonaro no altar de publicidade, sendo mencionado em milhares de veículos de comunicação. ´É que conta neste momento – avaliou um assessor do PL, partido que lidera. (Imagem: Internet).
ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em
Jornalismo Investigativo, Ambientalista, Presidente da Associação Nacional e
Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra
da Tijuca – AEBAT e Clube dos Jornalistas do Brasil - CJB. Membro da ALB -
Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei
9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador
para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos
Humanos na ONU. Coordenador do Gabinete de Crise – ANI. Coordenador da FPTB - Frente Popular TRUMP/Bolsonaro no Rio de Janeiro. Editor Executivo da
Revista ANIBRPress.com, STANDERNews.com, Jornal TribunaToday.com. Titular de
Portais, sites e Núcleo de Pesquisas ANIBRPress. Consultor Editorial. Titular
de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política.
Repórter Correspondente de Guerra. CEO em editoria de jornais, revistas e obras
literárias. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e
dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista
brasileiro”, “Superação”, “Quando ouço uma Canção”, “O Sistema”, “Arbitragem -
Ao alcance da Sociedade” e “Manual da Emancipação”.