A
constante violação dos direitos civis, durante as manifestações de junho de
2013, nos remete para uma profunda e inesgotável reflexão, sobre a atividade do
jornalista, dos comunicadores e dos formadores de opinião.
Discutindo
com colegas evidenciamos a necessidade de buscar alternativas, onde a segurança
deste cidadão imprescindível para a cidadania estaria garantido em seu direito
de ir e vir, conforme assegura o artigo
5° da Carta Magna.
Identificamos
em meio a esta tarefa, a existência de organismos e órgãos de comunicação,
atrelado ao fascismo, ao domínio do mercado de mídia e do totalitarismo aliado
ao estado negligente com sua comunidade.
O
velho e saudoso jornalismo, sem novos personagens desta forja, que tantas e
tantas vezes se levantou contra os regimes totalitaristas, se fez ausente na
defesa, neste momento crucial para os que gritavam: “vocês não nos representam”.
Ao
contrário de garantir a liberdade de expressão o estado, a exemplo dos países
que negligenciam a comunicação livre, criminalizando os movimentos sociais e os
comunicadores independentes que cobrem esses eventos.
Hoje
milhares de comunicadores, flutuam num universo de incerteza, sem chance, sem
emprego, apoio e são negligenciados por pseudos líderes do jornalismo, que
balbuciam suas histórias, mais fantasias que propriamente verdade, de
episódios, os quais sabemos, quem e com quem esses alcovitaram seus objetivos.
Inegavelmente
Barbosa Lima Sobrinho, Herbert Moses
e tantos outros signatários da história, jamais fugiram da posição em que
defenderam a causa da liberdade de expressão e dos direitos humanos.
Querendo
este formato de jornalismo e a comunicação, forjada na linha ideológica desses
jornalistas é que nasceu a Associação
Nacional e Internacional de Imprensa – ANI.
Hoje
somos a realidade. Realizamos ao longo de meses, várias reuniões, Encontros e
Debates para formatar este projeto.
Constituída
após exaustiva discussão sobre seu Estatuto, e dos princípios que norteiam a
instituição, é que estamos aqui em sua defesa, por uma luta justa, e sem medo
de enfrentamento aos que praticam a
exclusão.
Constituída
de dirigentes voltados a edificação de novos pilares no processo da comunicação
no país, vamos juntos, com seu apoio, derrotar a mídia hegemônica, que
contamina a qualidade a desvirtua a verdade, em proveito dos seus interesses
antidemocráticos e nacionalista.
Defendemos
a Lei do “Direito de Resposta”, que
está no Supremo Tribunal Federal – STF. Seu texto precisa ser mantido, onde garante
a resposta, ao ofendido, para superar a necessidade do reparo pela via da
judicialização. Este é o ponto em que aos micros e pequenos comunicadores é o
senão da questão.
Não
queremos repetir um “Monumento aos Pombos”, uma mentira, um veículo de poucos,
e sim um começo de uma nova era de fazer o associativo de massa e de coragem
alicerçado no enfrentamento da verdade.
O
novo horizonte para o segmento é a missão deste grupo que você também faz
parte.
Associação
Nacional e Internacional de Imprensa – ANI
Roberto Monteiro Pinho
Presidente
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