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quinta-feira, 3 de julho de 2025

 


IMPRENSA: A crise mundial das publicações físicas, a fuga para redes sociais e a ferramenta IA

                                                                                                                       ROBERTO MONTEIRO PINHO

O desenho da grande imprensa alimentada pelos jornalões é hoje um pálido quadro em pleno declínio da imprensa escrita que demonstra desaquecimento na venda em banca e por assinatura. No mundo, desde o início da crise do novo coronavírus, a cada cinco jornais diários, dois encerraram sua circulação, dos três restantes, a solução para manter a editora e suportar a pressão da perda de mercado, foi se jogar de corpo e alma na audiência digital dos jornais, medida que disparou em todo planeta.

Classificando os dez melhores jornais do mundo e os maiores jornais do mundo, além da perda do mercado publicitário, a erosão de capital dos grandes negócios do mercado editorial, é visível, que no horizonte na busca de uma possível retomada, porém, envolto em uma nebulosa, de oficial solução, eis que setor gráfico, mesmo que se volte para outros produtos de linha editorial.

No grupo dos melhores jornais, pode não ser uma unanimidade, mas é possível listar: The Guardian (Inglaterra); The New York Times (EUA); The Times of Índia (Índia); The Washington Post (EUA); The Wall Street Journal (EUA); Chicago Tribune (EUA); El País (Espanha); Financial Times (Inglaterra); The Times (Inglaterra); The Boston Globe (EUA). Destaca-se os EUA que comanda o grupo de leitores. 

No grupo dos melhores jornais, pode não ser uma unanimidade, mas é possível listar: The Guardian (Inglaterra); The New York Times (EUA); The Times of Índia (Índia); The Washington Post (EUA); The Wall Street Journal (EUA); Chicago Tribune (EUA); El País (Espanha); Financial Times (Inglaterra); The Times (Inglaterra); The Boston Globe (EUA). Destaca-se os EUA que comanda o grupo de leitores.

Em conclusão, as editorias podem variar um, dois ou até três títulos, mas há uma unanimidade quanto aos melhores, constituindo-se quase uma obrigação do cidadão bem informado ler ou ter um contato, pelo menos com um deles, diariamente. Informou o conceituado site: Comunicação & Crise.

A Inteligência Artificial (IA)

No universo econômico e produtivo na linha editorial, precisamos ter respostas simples dos problemas complexos que se avizinham velozmente, capitaneada pela espiral da avalanche de novas tecnologias. Neste sentido sublinhamos a Inteligência Artificial (IA). Todavia os jornalistas se adequam a nova tecnologia da informação e comunicação (TIC) tida como “solução para todos os seus problemas”, se deparam com a qualidade para elaboração de textos, ao mesmo tempo em que enfrentam um quadro fora, ou diante do real, que sempre inspirou a criatividade.

No jornalismo e nas editorias, as IA já são usadas, e com o avanço das IA Generativas (IAG) — subcampo da inteligência artificial com foco na criação de novos conteúdos, como texto, imagens, áudio e vídeo, a partir de dados existentes — a partir do final de 2022. Atentas as plataformas essas se adaptam para consolidar seu IAG no mercado, enquanto o contingente de jornalistas, apontam o quão é importante frisar que mantém agudo intelecto para não perder o sabor, e influente poder de persuasão midiática.

O toque humano garante que o jornalismo profissional manterá o compromisso do olhar humano sobre a notícia, seja para produção, edição ou fact-cheking . Assim na medida que veículos brasileiros, destarte, como Grupo Estado e Núcleo Jornalismo, reforça que seu uso de IA sempre será mediado por um humano.

O jornalismo brasileiro e as Plataformas

No Brasil, as IA já são usadas há alguns anos para automatização de tarefas e produção de notícias. Até 2022, as iniciativas com IA já eram mais de 45, e, em sua maioria, eram formuladas em uma espécie de comunidade colaborativa de inovação jornalística. Isso contribuiu, embora em marcha lenta, para uma alfabetização coletiva sobre a utilização de IA em inovações jornalísticas. Foi um momento de integração quase que “orgânico” das IA às redações brasileiras. 

As plataformas, as big techs , já estão no cotidiano do jornalismo, assim como a experiência digital majoritária de nossas vidas. ChatGPT (OpenAI / Microsoft), Gemini (Google) são os principais IA plataformizados que estão incorporados em iniciativas jornalísticas, tanto por sua interface ao usuário final em chat, quanto por meio de sua API, que possibilitam a criação de software baseado em sua tecnologia. No Brasil, bem como em outros países do Sul Global, que não são pátrias-mães de big techs, somos mais suscetíveis ao uso de IA plataformizadas devido ao seu custo relativamente baixo de 'aluguel' de API, em comparação ao desenvolvimento do zero ou mesmo de manutenção de uma IA própria, ou open source. 

Antes do IAG, porém, notamos que as plataformas já eram embarcadas em projetos nacionais de IA jornalística, principalmente, por meio do Google News Initiative, Microsoft Journalism Initiative e do Facebook News Project, que custeavam algumas iniciativas brasileiras. 

Mesmo diante das IA Generativas e de hiperpersonalização, as IA de automações ainda têm muito espaço para avançar no jornalismo brasileiro: compõem as buscas, pesquisas por histórias, coleta de fontes, entrevistas, copiloto da produção de textos, imagens e vídeos, checklist dos processos jornalísticos (pesquisa, diversidade de fontes, multimídia, checagem, correções, SEO, shareability , hiperlinks, por exemplo). Essas automatizações, em sua maioria, são de back-end (fundo), focadas no processo de produção da notícia — colaborando direta e unicamente com jornalistas humanos.

Outra tendência para o ano que vem é a ampliação de IA de front-end (frente), focadas na apresentação, acessibilidade, personalização, espalhamento e interação da notícia e veículos com sua audiência, que pode interagir com notícias por meio de chatbots generativos em portais ou em redes sociais, como o FátimaGPT, dos Aos Fatos, por exemplo. No entanto, não podemos fornecer uma previsão precisa sobre como a IA vai reagendar o fazer e a própria existência do jornalismo. Mas não podemos nos apegar, lá na frente, ao “não sei, só sei que foi assim”.

A verdade que o jornalismo profissional brasileiro, portador de recursos escassos, deveria adaptar suas demandas e necessidades (e também do público local — que conseguiu possuir algum conhecimento mínimo) para tentar contornar vieses e outras questões das IA plataformizadas, em um cenário em que é quase impossível escapar das mesmas.  A IA bem utilizada, com seriedade e absoluto respeito as regras editoriais, pode beneficiar, e assim humanizar o jornalismo.

Assistente de Conteúdo ANIBRPress/ Comunicação & Crise/ O Jornalismo no Brasil em 2025./Imagerns: InternetAssistente de Conteúdo ANIBRPress/Comunicação & Crise/O Jornalismo no Brasil em 2025./Imagens: Internet

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, Ambientalista, Presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca – AEBAT e Clube dos Jornalistas do Brasil - CJB. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Coordenador do Gabinete de Crise – ANI. Editor Executivo da Revista ANIBRPress.com, STANDERNews.com, Jornal TribunaToday.com. Titular de Portais, sites e Núcleo de Pesquisas ANIBRPress. Consultor Editorial. Titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. CEO em editoria de jornais, revistas e obras literárias. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Superação”, “Quando ouço uma Canção”, “O Sistema”, “Arbitragem - Ao alcance da Sociedade”, “Manual da Emancipação” e Programa CONEXAONEWS – 525 TV MAX HD-CLARO TV. Internet


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