IMPRENSA: A crise mundial
das publicações físicas, a fuga para redes sociais e a ferramenta IA
ROBERTO MONTEIRO PINHO
O desenho da grande imprensa alimentada pelos jornalões é hoje um pálido quadro em pleno declínio da imprensa escrita que demonstra desaquecimento na venda em banca e por assinatura. No mundo, desde o início da crise do novo coronavírus, a cada cinco jornais diários, dois encerraram sua circulação, dos três restantes, a solução para manter a editora e suportar a pressão da perda de mercado, foi se jogar de corpo e alma na audiência digital dos jornais, medida que disparou em todo planeta.
Classificando os dez
melhores jornais do mundo e os maiores jornais do mundo, além da perda do
mercado publicitário, a erosão de capital dos grandes negócios do mercado editorial,
é visível, que no horizonte na busca de uma possível retomada, porém, envolto
em uma nebulosa, de oficial solução, eis que setor gráfico, mesmo que se volte
para outros produtos de linha editorial.
No grupo dos melhores jornais, pode não ser uma unanimidade, mas é possível listar: The Guardian (Inglaterra); The New York Times (EUA); The Times of Índia (Índia); The Washington Post (EUA); The Wall Street Journal (EUA); Chicago Tribune (EUA); El País (Espanha); Financial Times (Inglaterra); The Times (Inglaterra); The Boston Globe (EUA). Destaca-se os EUA que comanda o grupo de leitores.
No grupo dos melhores jornais, pode não ser uma unanimidade,
mas é possível listar: The Guardian (Inglaterra); The New York Times (EUA); The
Times of Índia (Índia); The Washington Post (EUA); The Wall Street Journal
(EUA); Chicago Tribune (EUA); El País (Espanha); Financial Times (Inglaterra);
The Times (Inglaterra); The Boston Globe (EUA). Destaca-se os EUA que comanda o
grupo de leitores.
Em conclusão, as editorias podem variar um, dois ou até três títulos, mas há uma unanimidade quanto aos melhores, constituindo-se quase uma obrigação do cidadão bem informado ler ou ter um contato, pelo menos com um deles, diariamente. Informou o conceituado site: Comunicação & Crise.
A
Inteligência Artificial (IA)
No
universo econômico e produtivo na linha editorial, precisamos ter respostas
simples dos problemas complexos que se avizinham velozmente, capitaneada pela espiral
da avalanche de novas tecnologias. Neste sentido sublinhamos a Inteligência
Artificial (IA). Todavia os jornalistas se adequam a nova tecnologia da
informação e comunicação (TIC) tida como “solução para todos os seus
problemas”, se deparam com a qualidade para elaboração de textos, ao mesmo
tempo em que enfrentam um quadro fora, ou diante do real, que sempre inspirou a
criatividade.
No
jornalismo e nas editorias, as IA já são usadas, e com o avanço das IA
Generativas (IAG) — subcampo da inteligência artificial com foco na criação de
novos conteúdos, como texto, imagens, áudio e vídeo, a partir de dados
existentes — a partir do final de 2022. Atentas as plataformas essas se adaptam
para consolidar seu IAG no mercado, enquanto o contingente de jornalistas, apontam
o quão é importante frisar que mantém agudo intelecto para não perder o sabor,
e influente poder de persuasão midiática.
O toque humano garante que o jornalismo profissional manterá o compromisso do olhar humano sobre a notícia, seja para produção, edição ou fact-cheking . Assim na medida que veículos brasileiros, destarte, como Grupo Estado e Núcleo Jornalismo, reforça que seu uso de IA sempre será mediado por um humano.
O jornalismo brasileiro e as Plataformas
No
Brasil, as IA já são usadas há alguns anos para automatização de tarefas e
produção de notícias. Até 2022, as iniciativas com IA já eram mais de 45, e, em
sua maioria, eram formuladas em uma espécie de comunidade colaborativa de
inovação jornalística. Isso contribuiu, embora em marcha lenta, para uma
alfabetização coletiva sobre a utilização de IA em inovações jornalísticas. Foi
um momento de integração quase que “orgânico” das IA às redações
brasileiras.
As
plataformas, as big techs , já estão no cotidiano do
jornalismo, assim como a experiência digital majoritária de nossas vidas.
ChatGPT (OpenAI / Microsoft), Gemini (Google) são os principais IA
plataformizados que estão incorporados em iniciativas jornalísticas, tanto por
sua interface ao usuário final em chat, quanto por meio de sua API,
que possibilitam a criação de software baseado em sua
tecnologia. No Brasil, bem como em outros países do Sul Global, que não são
pátrias-mães de big techs, somos mais suscetíveis ao uso de IA
plataformizadas devido ao seu custo relativamente baixo de 'aluguel' de API, em
comparação ao desenvolvimento do zero ou mesmo de manutenção de uma IA própria,
ou open source.
Antes do
IAG, porém, notamos que as plataformas já eram embarcadas em projetos nacionais
de IA jornalística, principalmente, por meio do Google News Initiative,
Microsoft Journalism Initiative e do Facebook News Project, que custeavam
algumas iniciativas brasileiras.
Mesmo
diante das IA Generativas e de hiperpersonalização, as IA de automações ainda
têm muito espaço para avançar no jornalismo brasileiro: compõem as buscas, pesquisas
por histórias, coleta de fontes, entrevistas, copiloto da
produção de textos, imagens e vídeos, checklist dos processos
jornalísticos (pesquisa, diversidade de fontes, multimídia, checagem,
correções, SEO, shareability , hiperlinks, por exemplo). Essas
automatizações, em sua maioria, são de back-end (fundo),
focadas no processo de produção da notícia — colaborando direta e unicamente
com jornalistas humanos.
Outra
tendência para o ano que vem é a ampliação de IA de front-end (frente),
focadas na apresentação, acessibilidade, personalização, espalhamento e
interação da notícia e veículos com sua audiência, que pode interagir com
notícias por meio de chatbots generativos em portais ou em
redes sociais, como o FátimaGPT, dos Aos Fatos, por exemplo. No entanto,
não podemos fornecer uma previsão precisa sobre como a IA vai reagendar o fazer
e a própria existência do jornalismo. Mas não podemos nos apegar, lá na frente,
ao “não sei, só sei que foi assim”.
A verdade
que o jornalismo profissional brasileiro, portador de recursos escassos,
deveria adaptar suas demandas e necessidades (e também do público local — que
conseguiu possuir algum conhecimento mínimo) para tentar contornar vieses e
outras questões das IA plataformizadas, em um cenário em que é quase impossível
escapar das mesmas. A IA bem utilizada, com seriedade e absoluto respeito
as regras editoriais, pode beneficiar, e assim humanizar o jornalismo.
Assistente de Conteúdo ANIBRPress/ Comunicação & Crise/ O Jornalismo no Brasil em 2025./Imagerns: InternetAssistente de Conteúdo ANIBRPress/Comunicação & Crise/O Jornalismo no Brasil em 2025./Imagens: Internet
ROBERTO MONTEIRO
PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo
Investigativo, Ambientalista, Presidente da Associação Nacional e Internacional
de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca –
AEBAT e Clube dos Jornalistas do Brasil - CJB. Membro da ALB - Federação das
Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex -
Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos
sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU.
Coordenador do Gabinete de Crise – ANI. Editor Executivo da Revista
ANIBRPress.com, STANDERNews.com, Jornal TribunaToday.com. Titular de Portais,
sites e Núcleo de Pesquisas ANIBRPress. Consultor Editorial. Titular de blog de
notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter
Correspondente de Guerra. CEO em editoria de jornais, revistas e obras
literárias. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e
dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista
brasileiro”, “Superação”, “Quando ouço uma Canção”, “O Sistema”, “Arbitragem -
Ao alcance da Sociedade”, “Manual da Emancipação” e Programa CONEXAONEWS – 525
TV MAX HD-CLARO TV. Internet
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