segunda-feira, 19 de agosto de 2024


GABINETE DE GESTÃO DE CRISE – GGC

Pauta proposta pelo Gabinete da Presidência da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI – Sociedade Civil constituída para atuar em prol dos profissionais do jornalismo, comunicação e da sociedade brasileira.

Gabinete de Gestão de Crise - GGC – É um grupo seleto de profissionais da comunicação, visando articulação, ampla, coesa, conectado a diversos movimentos sociais, contribuindo objetivamente na solução pacifica de conflitos e demais assuntos congêneres. Sempre que necessário, propor ações, propostas técnicas e práticas, para auxiliar na solução de conflitos. 

Considerações:

Diante do cenário inóspito e constantes crises sociais e políticas, a sociedade fragilizada, através dos seus agentes, clama urgente por organismos em sua defesa, necessários, para dar a garantia ao cidadão e o próprio Estado, em suas pautas em prol da segurança jurídica e institucional

Os gabinetes de Crise é uma das soluções voltadas à coordenação que têm sido utilizadas nacional e internacionalmente é a constituição dos chamados gabinetes ou comitês de crise.

Esses gabinetes são estruturas temporárias criadas para enfrentar crises de forma emergencial e integradas. Eles se constituem em espaços de tomada rápida de decisão do qual participam diferentes atores responsáveis pela formulação e implementação das soluções. Podem envolver atores de várias secretarias, mas também podem envolver poder executivo, legislativo e judiciário; podem envolver atores de fora dos governos (sociedade civil, empresários) ou de outros entes federativos (estados, governo federal).

As experiências de gabinete de crise têm se multiplicado antes mesmo da pandemia da convid-19, a exemplo de outras situações de gravidade nacional ou regional. No entanto, para enfrentar os problemas perversos de forma rápida e integrada, é preciso levar em consideração um conjunto de elementos e práticas.

A primeira recomendação é que gabinetes de crise devem ser instâncias políticas e com legitimidade para tomada de decisão. Eles precisam estar ligados às altas hierarquias decisórias e, de preferência, no gabinete dos prefeitos, parlamentares, casas legislativas ou governadores e instituições privadas, a exemplo associações de classes, até mesmo empresas de sociedade a anônima, Fundações e Institutos.

É imprescindível que tenham comando colegiado, com liderança única. A legitimidade e poder são condições para que as decisões tomadas pelo gabinete sejam implementadas pelos atores. Sem apoio, os gabinetes têm pouca legitimidade para enfrentar as estruturas que se apresentem em crise, e fazer valerem suas decisões.

Resumo:

É preciso, identificar as diferentes fontes de poder, a começar pelo político dentro de um governo específico, e trazer atores com alto nível de autorização. Secretários de governo, casa civil e planejamento, e chefes de gabinete dos prefeitos parlamentares, são alguns dos profissionais que frequentemente lideram estes gabinetes, que faz a subtração de outras inciativas no mesmo sentido, dos gabinetes privados.

Outra recomendação é que os gabinetes incorporem uma pluralidade de atores de diferentes setores estatais, sociais e políticos.

Os gabinetes precisam funcionar com base em informações rápidas e confiáveis. É preciso construir uma base de dados e indicadores, alimentados com rapidez, e que serão a base informacional comum a todos os membros do Gabinete.

Roberto Monteiro Pinho - Presidente

Wanderley Rebello Filho - Vice-Presidente

Núcleo de Conteúdo ANIBRPress


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