A incógnita do futuro das redes sociais
ANIBRPress
O desenvolvimento das plataformas digitais
trouxe as conexões que passaram a obedecer há outros tempos e espaços. Podemos
destacar o Facebook que evoluiu para uma extensão com o Instagram, ocupando um
espaço nas mídias sociais, que superam aos demais. Próximo está o Twitter,
dominado pelos mais jovens e que impõe um ritmo frenético de posts, criando muita
discussão, principalmente nos temas da política.
De fato há 25 anos, era difícil ou mesmo quase impossível
imaginar que surgiriam canais chamados “redes sociais”, pelos quais as pessoas compartilham
com milhares de indivíduos pelo mundo as suas experiências pessoais. Hoje,
Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat representam as redes sociais mais
utilizadas em todo o mundo.
O
ranking da mídia eletrônica
Atualmente, no universo das mídias, o ranking de 2020
aponta a liderança do Facebook. 2,7 bilhões. YouTube. 2 bilhões. WhatsApp. 2 bilhões.
Facebook Messenger. 1,3 bilhão. WBXIN/WeChat. 1,2 bilhão. Instagram. 1,15
bilhão. LinkedIn. 727 milhões e TikTok. 689 milhões. De acordo com a pesquisa
Digital in 2016, da We Are Social, no Brasil, uma média de 45% da população se
mantêm ativa nas redes sociais. O Facebook é a mídia preferida dos brasileiros,
com cerca de 103 milhões de usuários.
Quando surgiu em 2000 o My Space deu seus
primeiros passos com uma proposta genérica, modesta, porem consolidou-se como
um território importante para divulgação das bandas independentes. Era possível
divulgar o trabalho e disponibilizar músicas para ouvir em streaming. Lançado
em 2003 o Linkedin uma (ferramenta
corporativa, bem estruturada), permaneceu em segundo plano, até o ano de 2010,
quando o site foi traduzido para o português abraçando um universo de milhões
de brasileiros. Isso fez com que os números de conectados saíssem de 1 milhão
para 6 milhões em pouco tempo, chegando em 2020 aos 45 milhões de usuários.
Atento a essa evolução capitaneada pelas
mídias sociais, surgiu em 2015 à proposta de fundar a Associação Nacional e
Internacional de Imprensa – ANI, uma entidade de comunicação associativa, como
ressaltou o presidente, jornalista Roberto Monteiro de Pinho.
“Surgimos para romper o preconceito de que
informação seria privilégio do jornal impresso, da mídia tradicional, e dos ‘coronéis’
da mídia, que dominavam sem ser importunados, no espaço da comunicação no
universo. Criamos no Estatuto um dispositivo de acesso para esse segmento
interativo, até então legado ao desprezo pelos donos dos negócios da
comunicação, em razão disso somos a entidade que mais cresceu nos últimos cinco
anos”.
Um
passado mais presente do que nunca
As redes sociais já existiam mesmo antes
da internet. O que era para ficar no passado se tornou mais presente do que
nunca. Hoje qualquer grupo de pessoas pode criar do seu smatphone sua rede de
bate papo, no Whatsapp, ampliada com extensões, e com isso dispor de milhares
de contatos, que serão alcançados com apenas um clic, da postagem, e vice-versa.
Ao longo de décadas os sites de redes sociais
se transformaram em interessante atrativo na comunicação de massa, criando um
novo hábito na sociedade de consumo. Começou em 1996, quando o empresário
Andrew Weinreich fundou o Six Degrees, pioneiro do gênero.
O objetivo ainda se fundamenta, era formar
uma comunidade. Os internautas podiam criar um perfil e mandar um alô tanto
para amigos quanto para amigos de amigos. Obedecia-se à lógica dos seis graus
de separação – a idéia de que um indivíduo está, no máximo, a seis conhecidos
de distância de qualquer outro habitante do planeta. Com o passar dos anos,
saindo da internet discada, o salto para se chegar a 2021, foi meteórico. De
todo modo, a fórmula inicial estava lançada. O Six Degrees inspirou sites
semelhantes, como o Fiendster (2002) e, mais tarde, o Orkut (2004). Todos
hoje na nostalgia de um passado, mais presente do que nunca.
Núcleo de conteúdo: ANIBRPress/Imagem: editoria